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Enfermaria Central
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Não se sabe ao certo quem foi o responsável pela criação da Enfermaria Central, mas a ideia fora bem vinda e, logo, disseminada, primeiro em escala nacional, depois globalmente. Afinal, atendia todos os requesitos normalmente procupados por semideuses, certo? Um centro que poderiam ser acolhidos, em que estariam seguros e, principalmente, poderiam ser curados.
Dentro, uma área espaçosa podia ser encontrada, com portas a diferentes cômodos de modo a dar privacidade a casos específicos e, sempre prontos para o atendimentos, cinco curandeiros. Ao chegar, o semideus é atendido, tem seus sintomas e ferimentos anotados, para então ser curado.
Estados Unidos e outros continentes (funciona como localização geral, residentes de diferentes cidades poderão considerar esse tópico central para suas curas).
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Aileen Ní Chonaill
Líder das Feiticeiras
Aileen Ní Chonaill
Filha de Hefesto
Feiticeira de Circe - Amor do Calvin
Feiticeira de Circe - Amor do Calvin
Faltavam forças em minhas pernas para caminhar, mas eu senti quando braços fortes me envolveram e fizeram meus pés flutuarem no ar. Abri meus olhos só um pouquinho, com medo de que quando olhasse não encontrasse a realidade que eu queria. Porém, ele estava bem ali. Minha cabeça reclinou em seu ombro e suspirei profundamente, Calvin percebeu e sorriu. Por todos os Deuses como eu queria que aquele momento fosse eterno. Meus braços se aconchegaram mais no pescoço dele e eu sentia enquanto ele me carregava, meu corpo chacoalhar a cada passo, ainda que ele me segurasse com firmeza e ao mesmo tempo cuidado. Mas a pergunta que rondava a minha mente logo escapou de meus lábios: — Você vai ficar, Cal? — O silêncio que findou a minha frase era a resposta que eu precisava. Ele não ficaria. E por mais que eu fosse uma semideusa, por mais que eu fosse forte, senti meu rosto ficar molhado com as lágrimas que caíram de meus olhos. Por qual razão nosso amor tinha que ser feito de tanta dor e saudade. Eu sempre me perguntava isso.
O cheiro de pinheiro entrou nas minhas narinas eu já sabia que estávamos no Acampamento Meio Sangue, o único lugar óbvio que ele poderia me levar. Meu rosto escondido entre a linha do pescoço e do ombro de meu namorado não me permitiam ver muita coisa, mas eu ainda era capaz de ouvir o burburinho entre os campistas. Isso me fazia pensar em quem poderia estar pior, eu ou Calvin. Andamos por mais algum tempo pelo acampamento, até que finalmente senti ele me repousar em uma coisa macia. Abri meus olhos e tudo que vi foram as feições preocupadas dele a minha frente: — Tolo. Pensa que é tão fácil se livrar de mim? — Perguntei observando o olhar dele dirigir-se a minha mão que ele segurava com tanto carinho entre as dele. Ele mais uma vez preferiu o silêncio por um tempo e depois me encarou: — Eu te amo, Aileen. — Ele sussurrou e mesmo sem forças eu sorri. Foi o último sorriso antes de minhas pálpebras finalmente cederem ao cansaço.
Não saberia dizer se havia sido um desmaio ou um leve cochilo, mas quando despertei havia apenas uma garota de cabelos escuros e olhos castanhos preparando alguma coisa ao lado da minha cama. Me ergui em um rompante buscando o filho de Hipnos e chamando por ele, a garota ao meu lado assustou-se e ainda sem jeito tentou me conter para que eu não saísse andando e gritando por Calvin: — Ele se foi. Já faz alguns minutos. — Ela me relatou. Eu já havia visto ela outras vezes por ali, era uma filha de Apolo que se chamava Alisha Forcei meu corpo para sair da cama, mas por uma grande ironia, a filha de Hefesto não tinha forças para isso: — Eu preciso ir atrás dele. Eu preciso! — Esbravejei sentindo meu peito apertar, um gosto amargo entre meus lábios. Não pude deixar o olhar de piedade dela em minha direção enquanto ela me ajeitava na maca: — Hey filha de Hefesto teimosa, deite-se. Esses ferimentos estão bem ruins. Vou cuidar disso para você dessa vez. Mas só dessa vez. — Eu notava que ela queria me fazer sentir melhor com a leve brincadeira.
Dizer se o que doía mais eram meus ferimentos ou meu coração era difícil, Alisha tentava fazer o melhor possível para me ajudar e com cuidado para que a dor fosse suportável. Mesmo assim, quando ela começou a enfaixar as minhas costelas, a dor me fez pender a cabeça para frente e deixei escapar um leve rosnado de dor: — Pelos cabelos dourados de meu pai mulher! Onde você se enfiou dessa vez. Achei que tivessem moído suas costelas. — Ela reclamou. Eu me mantive em silêncio olhando em direção a porta. Aquele trabalho ainda durou por um tempo e depois da segunda volta da faixa eu já não sentia mais nada. Quando ela finalizou, pegou um pequeno copo em cima da mesa e me deu para beber: — Isso vai te fazer sentir melhor. — Peguei o copo e tomei lentamente o conteúdo. Logo meu corpo todo relaxou e deite-me novamente. O sono logo meu roubou os sentidos novamente e adormeci profundamente, buscando o filho de Hipnos em meus sonhos.
O cheiro de pinheiro entrou nas minhas narinas eu já sabia que estávamos no Acampamento Meio Sangue, o único lugar óbvio que ele poderia me levar. Meu rosto escondido entre a linha do pescoço e do ombro de meu namorado não me permitiam ver muita coisa, mas eu ainda era capaz de ouvir o burburinho entre os campistas. Isso me fazia pensar em quem poderia estar pior, eu ou Calvin. Andamos por mais algum tempo pelo acampamento, até que finalmente senti ele me repousar em uma coisa macia. Abri meus olhos e tudo que vi foram as feições preocupadas dele a minha frente: — Tolo. Pensa que é tão fácil se livrar de mim? — Perguntei observando o olhar dele dirigir-se a minha mão que ele segurava com tanto carinho entre as dele. Ele mais uma vez preferiu o silêncio por um tempo e depois me encarou: — Eu te amo, Aileen. — Ele sussurrou e mesmo sem forças eu sorri. Foi o último sorriso antes de minhas pálpebras finalmente cederem ao cansaço.
Não saberia dizer se havia sido um desmaio ou um leve cochilo, mas quando despertei havia apenas uma garota de cabelos escuros e olhos castanhos preparando alguma coisa ao lado da minha cama. Me ergui em um rompante buscando o filho de Hipnos e chamando por ele, a garota ao meu lado assustou-se e ainda sem jeito tentou me conter para que eu não saísse andando e gritando por Calvin: — Ele se foi. Já faz alguns minutos. — Ela me relatou. Eu já havia visto ela outras vezes por ali, era uma filha de Apolo que se chamava Alisha Forcei meu corpo para sair da cama, mas por uma grande ironia, a filha de Hefesto não tinha forças para isso: — Eu preciso ir atrás dele. Eu preciso! — Esbravejei sentindo meu peito apertar, um gosto amargo entre meus lábios. Não pude deixar o olhar de piedade dela em minha direção enquanto ela me ajeitava na maca: — Hey filha de Hefesto teimosa, deite-se. Esses ferimentos estão bem ruins. Vou cuidar disso para você dessa vez. Mas só dessa vez. — Eu notava que ela queria me fazer sentir melhor com a leve brincadeira.
Dizer se o que doía mais eram meus ferimentos ou meu coração era difícil, Alisha tentava fazer o melhor possível para me ajudar e com cuidado para que a dor fosse suportável. Mesmo assim, quando ela começou a enfaixar as minhas costelas, a dor me fez pender a cabeça para frente e deixei escapar um leve rosnado de dor: — Pelos cabelos dourados de meu pai mulher! Onde você se enfiou dessa vez. Achei que tivessem moído suas costelas. — Ela reclamou. Eu me mantive em silêncio olhando em direção a porta. Aquele trabalho ainda durou por um tempo e depois da segunda volta da faixa eu já não sentia mais nada. Quando ela finalizou, pegou um pequeno copo em cima da mesa e me deu para beber: — Isso vai te fazer sentir melhor. — Peguei o copo e tomei lentamente o conteúdo. Logo meu corpo todo relaxou e deite-me novamente. O sono logo meu roubou os sentidos novamente e adormeci profundamente, buscando o filho de Hipnos em meus sonhos.
Aileen Ní Chonaill
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