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Theon Peletier Stokes
Filhos de Zeus

Publicado por Theon Peletier Stokes Qua Out 17 2018, 08:14

Rêves
Don't you dream impossible things?
Este tópico está destinado as postagens da BMO Rêves Incomplets, escrita por Theon. O tópico é destinado apenas para postagem dele, de convidados e de avaliadores. O post sem permissão será excluído sem aviso prévio e poderá vir a causar punições para o player.
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Theon Peletier Stokes
                           
Filhos de Zeus
                         
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Nível: 3
Theon Peletier Stokes
Filhos de Zeus

Publicado por Theon Peletier Stokes Qua Out 17 2018, 09:38

Rêves
Don't you dream impossible things?
Três anos no Acampamento haviam feito muito bem para Theon, era uma experiência nova todos os dias. Conhecer campistas novos, recém chegados, e, graças a Percy, reclamados quase que instantâneamente; ir presenciar os eventos de caça à bandeira, cantoria e poesia na fogueira, as lutas semanais na arena, os desafios da parede de escalada… Querendo ou não, parecia não ser muito diferente da escola militar, e, ele sabia muito bem, que ao contrário dos militares, os semideuses tinham um sentimento acolhedor capaz de adotar qualquer um que precisasse de ajuda, sem restrição e sem preconceito. Negros, brancos, mulheres, homens, velhos e jovens, não havia distinção entre o grupo de pessoas que apenas queria salvar sua própria pele diariamente. Não era uma competição para ser o melhor nem subir de cargo, era uma luta diária para manter-se vivo.

Theon havia aprendido isso pouco a pouco, a disciplina que sua mãe o havia ensinado ao longo dos anos parecia descer por água abaixo. Tudo o que tinha herdado dela, não valia nada. A arrogância, o sentimento de ser o melhor, a obediência, a falta de ousadia… Aquilo parecia vago demais em meio aos campistas, altruístas e ousados, que enfrentavam monstros de frente, que saíam em missões onde poderiam voltar fácilmente sem vida. Era como em uma guerra contra suas próprias virtudes, dia após dia. Da pior maneira, Theon aprendera que tudo o que sabia era uma gota em meio a inconstância do universo.


[...]


Naquela manhã ele acordou bem cedo, dividia seu chalé com poucos irmãos. Sempre comentavam que o acampamento guardava poucas proles de Zeus e que o chalé sempre ficava vazio uma hora ou outra, também, era demasiadamente estranho ter três proles do deus dos deuses ali. Estranho e muito perigoso, os semideuses do chalé 1 eram os que mais atraíam monstros e ataques, manter-los juntos era praticamente uma loucura. Zöe vivia mais no acampamento romano, mas, vez ou outra visitava o camping através do intercâmbio, trazendo novidades vindas de lá e também checando se não haveria nenhuma ameaça. Ele gostava dela, era muito atenta e disciplinada, uma inspiração.

Jason não era muito chegado a um papo, vivia fora do chalé e sempre estava próximo a  alguma prole de Afrodite, tentando cortejá-la. Utilizava-se do fato de ser prole de Zeus para ganhar uns pontos extra na hora da conquista, o problema é que na maioria das vezes não funcionava e ele acabava ficando frustrado. Certo dia Theon pôde vê-lo dar em cima de uma prole de Thanatos, até conhecida por seus surtos psicóticos. Peletier gostava da menina mas também a entenderia se preferisse ser expulsa por arrancar a cabeça de um certo alguém fora.

Todos eram donos de uma personalidade forte e única e também se davam muito bem uns com os outros. Stokes ficava sempre pensando se algum dia chegaria a esse nível de confiança com alguém, se teria algum amigo de verdade. E quando digo amigo, quero dizer do tipo que você dá a vida por ele sem medo algum e sem querer nada em troca pois sabe que ele o ama tanto que faria o mesmo por você sem pensar duas vezes.

Mas sua criação acabava por tanger isso cada vez mais. Sua vida era uma linha tênue onde a felicidade é uma tangente que nunca a alcançará.

Sentado em sua cama ele olhou para o relógio, ainda era cedo. Levantou-se e foi até o banheiro, onde tomou um banho frio e vestiu-se de uma calça preta jeans e a camisa do acampamento, com um casaco por cima. Pegou sua lança, presente de reclamação de seu pai, e seu relógio, que quando ativado poderia ganhar a forma de escudo.

Saiu do chalé a passos lentos para o refeitório, onde poderia tomar café.


[...]


Devido a inconstância do chalé de Zeus, ainda não havia um líder de chalé. Theon já até cogitara a ideia mas ainda era um campista muito novo e fraco em meio ao mundo novo ao qual estava inserido. Zöe daria uma ótima líder mas não se via muito ela devido às transições entre os acampamentos. Só sobrava Jason. E, honestamente? Ele não seria a primeira escolha de Theon.  

O jovem semideus se sentou a mesa 1, sozinho. Ali no acampamento bastava você imaginar o que queria comer que imediatamente a comida aparecia em seu prato. Foi exatamente o que aconteceu quando o jovem Stokes imaginou seus Waffles com creme de maçã. Ele simplesmente adorava. Sorriu ao ver seu prato preferido mas mesmo assim se conteve em começar a comer igual a um louco. Deveria agradecer sua vida e fazer uma oferenda aos deuses.

Pegou o prato e caminhou lentamente até a fogueira, onde despejou um quarto oferecendo-o a seu pai, pedindo que ele lhe mostrasse uma luz para seguir em frente. Logo que a comida caiu na fogueira ele sentiu um cheiro doce como de uma macieira e não o clássico cheiro de comida queimada. Sorriu e voltou para sua mesa, comendo tudo no momento seguinte.


[...]


Após estar devidamente alimentado, Theon caminhou até a parede de escaladas. Aquela era uma atividade que sempre costumava ficar apenas observando, mas, naquele dia, sentiu que precisaria começar a mudar seus pensamentos a respeito de certos assuntos. Desde que soubera que não poderia mais voar, ficou com receio de ousar coisas novas, mas também não poderia viver nesse receio eternamente. Por isso, encaminhou-se lentamente até o instrutor e ficou ao lado dele enquanto observava um campista subindo aos poucos a escalada.

— Sim? — Perguntou. Ele possuía o corpo musculoso e torneado, seus olhos eram levemente verdes e seus cabelos pretos e cortados no estilo militar.

— Só quero brincar um pouco. — Sorriu de canto.

A prole de Ares também sorriu e indicou um lugar a sua direita, próximo a uma árvore, para que Theon pudesse guardar sua lança para não se atrapalhar na hora da escalada. Foi nesse momento que o garoto que estava subindo caiu com tudo de costas no chão. Peletier ergueu as sobrancelhas e o encarou com um ar divertido.

— Não desistiu não, né? — Perguntou o instrutor.

— Apenas fiquei mais empolgado. — Sorriu.

O garoto assentiu positivamente e deu as boas honras para que a prole de Zeus pudesse começar a escalar. Theon assentiu e logo foi em frente. Ao contrário das outras paredes, ou pelo menos a maioria delas, o instrutor não colocou capacete, joelheiras, cotoveleiras ou nada do tipo, apenas deixou Peletier livre para colocar um pó de resina em suas mãos, para que evitasse escorregar, e o liberou para subir.

O garoto assentiu positivamente e logo foi. As pedras da parede gostavam de pregar peças, ora aparecendo e ora desaparecendo, ela também tremia de leve vez ou outra e bolas flamejantes de lava caíam vindas sabe-se lá de onde. Theon contou até três e saltou em direção a mesma, agarrando-se as agarras.

Mão após mão foi testando as agarras firmes e as meio soltas, evitando cair, o que era bem difícil visto que ele tinha de desviar das bolas flamejantes. Theon continuou subindo quando a parede começou a tremer e as agarras a mudarem de lugar. Primeiro foi a de sua perna direita que mudou, fazendo-o ficar sem apoio para a mesma, e, logo em seguida, a da mão esquerda. O garoto achou que ia cair pois ficou agarrado apenas pela mão direita e bem na hora uma bola flamejante descia.

Com um impulso, o garoto jogou o corpo para trás e conseguiu segurar sua mão esquerda em uma agarra, desviando da bola flamejante. Porém, estava de costas para a parede, e, daquela forma não conseguiria subir. Lá embaixo podia ouvir os risos dos outros semideuses. Não os culpou, realmente deveria estar engraçado.

A parede tremeu novamente e a agarra da não direita e de seu pé sumiram, agora Theon ficara pendurado apenas pela mão esquerda e o súbito aumento de peso o fizera gritar, estriando os músculos. Ele então começou a balançar o corpo, utilizando o braço como alavanca e se segurou em novas agarras, tentando subir mais rápido para não ser pego de forma desprevenida.

Uma nova bola de fogo vinha em sua direção, mas, dessa vez, ele fora espero. Soltara seu lado esquerdo e ficara apenas apoiado no direito, vendo a esfera passar. Já sabia que as agarras iriam mudar de lugar de novo, então, começou a subir novamente, de forma que, estava trocando de agarras no momento em que elas sumiram, conseguindo manter-se firme e forte em sua escalada.

Já estava quase no fim da parede quando uma esfera grande demais resolveu vir em sua direção. Stokes arregalou os olhos e jogou seu corpo para a direita, mas, mesmo assim, a esfera passou de raspão por sua mão, de forma a queimá-la. Como não tinha um novo apoio, ele caiu um pouco mas conseguiu se segurar com a mão esquerda. Deu um novo impulso para cima e subiu mais um pouco, conseguindo enfim tocar o sino. A parede teve seu mecanismo desligado e logo que ele desceu, o instrutor deu tapinhas em suas costas, devolvendo a lança.

— Parabéns, conseguiu não morrer. — Riu e logo olhou para a mão do garoto. — Vá até a enfermaria, vão dar um jeito nisso.

Theon assentiu e saiu dali na direção da enfermaria.


[...]


Já estivera em alas hospitalares na escola militar e poderia dizer que aquela ali não era tão distinta assim. Camas feitas de ferro e pintadas de branco ficavam postas uma ao lado da outra, com colchões finos e também cobertos por uma fronha branca. O piso do lugar era de madeira bem polida e lustrosa e os semideuses, os curandeiros, ficavam andando de um lado para outro. Alguns vestiam-se de branco, outros vestiam-se com a roupa do acampamento mesmo.

Logo que uma garota loura o viu chegar, ergueu a sobrancelha e começou a analisá-lo, mesmo sem perguntar nada. Foi então que viu a queimadura em sua mão e pulso e sorriu em entendimento.

— Parede de escalada? — Riu e Theon apenas assentiu, divertido.

Ela fez sinal para que ele a seguisse e logo o sentou em uma das camas. Pegou uma espécie de vidrinho com um líquido transparente e pingou no local. A princípio não aconteceu nada mas logo a carne antes queimada começou a clarear e aos poucos começava a se regenerar.

Ela se afastou e pegou uma atadura, envolvendo o braço do garoto no momento seguinte e encarando-o com simpatia.

— Em algumas horas você nem vai lembrar que houve uma queimadura aí. — Riu.

Ele agradeceu e saiu dali, olhando no relógio e percebendo que já era hora do almoço. Ergueu as sobrancelhas surpreso pela hora ter corrido de forma tão rápida e não hesitou em caminhar na direção do refeitório, afinal de contas, estava morto de fome.


[...]


Theon sentou-se na mesa 01 e fechou os olhos, imaginando que em seu prato houvesse arroz, purê de batata e um bom pedaço de picanha. Para beber ele imaginou um copo repleto de gelo e com uma boa coca cola, bem gelada. Quando abriu os olhos percebeu que seu desejo havia se tornado realidade. Sorriu e logo se levantou, despejando um quarto da comida para Zeus e fazendo um aroma delicioso subir pelo refeitório, aguçando ainda mais sua fome.

Caminhou de volta a mesa e logo comeu tudo, desejando um pouco mais depois e tendo seu desejo realizado. Se as atividades do acampamento não fossem tão intensas, ele certamente já estaria bem gordo pois a comida ali nunca faltava. Ao longe pôde ver Jason paquerando novamente com a prole de Thanatos e sorriu, seu irmão não tinha jeito mesmo. Não ficaria admirado em receber o convite de seu funeral dia ou outro.

O garoto levantou-se, após terminar de comer tudo, e foi na direção do chalé 01. Quando abriu a porta colocou seus pertences ao lado da cama e foi até o banheiro, onde tomou um bom e longo banho frio, tirando todo o pó e suor que havia adquirido ao subir na parede. Vestiu apenas um samba canção e foi até sua cama onde se deitou e logo adormeceu.


O mundo dos semideuses torna-se complicado desde o momento em que se acorda até mesmo o momento em que se fecha os olhos. Os deuses simplesmente se recusam a descansar, e, principalmente, a deixar que alguém descanse. Assim que fechou os olhos, o semideus adormeceu quase de imediato e a primeira coisa que veio a sua mente foi o momento em que estava chegando nos EUA no jatinho de Visenya. Ele e o co piloto já começavam a entrar em contato com a central quando Theon sentiu um tremor na turbina esquerda, fazendo com que ficasse levemente preocupado.

Seu co piloto, mais experiente, parecia manter a calma. Isso apenas por um breve momento pois pouco depois a turbina direita também explodira. Ambos seguraram o manche como se a vida dependesse disso, e, realmente dependia. Mas já era tarde, estavam próximos demais da orla, o avião perdia velocidade muito rápido. Theon só teve tempo de olhar os bombeiros esvaziando a praia quando, pouco depois, o avião caiu a toda.

O que mais doeu não foi a queda, a pancada na cabeça ou nada disso. O que mais doeu foi acordar no hospital, com a cabeça enfaixada e descobrir que não poderia mais voar. Seu cérebro, por algum motivo, fora danificado, não conseguia mais manter o equilíbrio em alturas com baixa pressão. Aquela notícia foi a própria morte do garoto.


[...]


Peletier acordou suado e suspirando, se xingando por novamente ter sonhado com aquilo. Grunhiu e se levantou, indo novamente ao banheiro e tomando um banho gelado, para tentar esquecer aquela cena que martelava sua mente. A água parecia fortalecê-lo de novo e levar embora suas lembranças. Se sentiu levemente mais reconfortado.

Theon vestiu uma camisa preta e uma bermuda bege e pegou novamente sua lança. Seu relógio marcava cerca de cinco e meia da tarde, era quase a hora do pôr do sol no acampamento. Ele então saiu do chalé 01 e foi na direção da praia.

Se tinha algo que mais gostava e que conseguia, de fato, fazer com que se esquecesse de todos os problemas, aquilo era o pôr do sol. Muitos campistas iam até a praia para se encontrar com suas parceiras e parceiros, adoravam ficar sentados nas pedras conversando baboseiras e vendo a noite cair. Alguns armavam uma fogueira e ficavam conversando sobre lendas ou até mesmo cantando algumas músicas.

Theon, por sua vez, preferia dar uma boa caminhada, e, depois, ficar apenas observando o mar e o sol sendo engolido por ele. Mas, foi em sua caminhada, que viu uma garota loura sair correndo e mancando da floresta. Sua testa parecia machucada e ela parecia muito ofegante, como se algo a houvesse atacado.

A prole de Zeus não pensou duas vezes, correu naquela direção e pôde deparar-se com o que a fizera correr. Uma harpia a acompanhava. Uma harpia igual a que havia causado a queda de seu avião. Peletier grunhiu e rangeu os dentes, pegando sua lança em mãos e saltando na direção dela, de forma que acertasse de raspão sua asa, fazendo com que uma leve corrente elétrica percorresse o corpo dela. Aparentemente a atenção e foco dela haviam mudado pois agora voava em sua direção.

Theon desferiu um arco quando achou que ela estava próxima mas acabou errando o cálculo pois uma das garras foi parar em seu ombro, perfurando-o. Ele grunhiu as aproveitou da proximidade para acertar a asa dela, cortando-a fora e fazendo com que ela caísse no chão.

O semideus segurou a perna da mulher ave, que ainda estava presa em seu ombro e a puxou, de forma que, por fim, o soltasse. A harpia se afastou dele mas mesmo assim tentou uma nova aproximação, tentando alcançar voo. Peletier deu um golpe em forma de arco na direção dela mas a mesma desviou e acertou a asa em seu rosto, de forma que um pequeno corte surgisse ali.

Stokes grunhiu e se afastou, dando espaço para que a mulher galinha o atacasse, tomando impulso e ferindo seu abdômen com as garras. Ele grunhiu e xingou a mulher, saltando para trás. Nesse momento seus olhos ganharam a coloração branca e sua arma caiu no chão. Theon juntou as palmas das mãos e uma esfera de energia começou a se formar ali. Com um grito abafado ele correu na direção dela e acertou o peito, eletrocutando-a e lançando-a para trás.

Pegou a lança no chão, e, antes que a mulher pudesse se erguer, cortou sua cabeça fora, fazendo com que, no lugar dela, aparecesse uma chuva de pó amarelo. Ofegou um pouco devido a energia utilizada e logo olhou em direção a loira, que ainda ofegava e mancava na direção do acampamento, quase caindo.

Guardou a lança e correu até ela pegando-a em seus braços.

— Á-agua. — Ela falou.

— Vou pegar água para você quando chegarmos na enfermaria. — Falou.

— Me leve para a água, idiota. — Ela falou.

Foi só aí que ele entendeu o que ela queria dizer e logo a obedeceu, levando-a para o mar, adentrando nas ondas e segurando-a enquanto ganhava força suficiente para ficar de pé.

— Obrigada. — Ela falou.

— Não foi nada. Qual seu nome? — Ele perguntou, curioso.

— Visenya.

Os olhos de Theon se arregalaram e ele automaticamente lembrou-se da garota que o havia pedido a encomenda. Não poderia ser a mesma… Ele sorriu de forma fraca, e, quando viu que ela já estava firme, se afastou.

— Tenho que ir. — Falou simplesmente. — Passe na enfermaria depois, acho que vai precisar.

A encarou por um tempo. Sem dúvidas era ela mesmo. Virou o rosto e caminhou em direção ao seu chalé. Aquilo definitivamente não podia estar acontecendo. Seus pensamentos eram tão gritantes que nem percebeu o quanto seu ombro e abdômen doíam.


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Trívia
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Publicado por Trívia Qui Out 18 2018, 18:20

Heroes of Olympus

Que escrita formidável e adorável de se ler prole de Zeus. Seu texto me cativou muito me deixando com gosto de quero mais. Achei interessante a forma como relatou a sua convivência dia a dia dentro do acampamento, a convivência com seus irmãos e sua opiniões a respeito de cada um. Também gostei do desfecho de sua história, já dando pequenos flashes do que vem pela frente. Parabéns!

Ortografia – 4/5
Criatividade – 5/5
Coerência – 5/5
Ações realizadas – 5/5

+ 400 XP Recebido  
+ 250 Dracmas Recebido.
- 3 0 de MP e HP ( Pelo combate com a Harpia)

                          
                           
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