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Devon Cruz
Filhos de Deméter
hell spring
Devon Cruz é filha de um imigrante cubano vindo aos Estados Unidos para trabalhar nas lavouras precárias do promissor quintal americano. Oriunda da junção do divino e do módico, viu-se órfã após o falecimento misterioso de seu pai. Com pouca idade, Devon buscou refúgio da solidão que encostava-lhe a alma em amizades excêntricas; a grama que abraçava-lhe ao caminhar, as flores que abençoavam seu ar com o pólen matinal, as folhas e árvores que preenchiam as paisagens e traziam uma atmosfera calorosa para sua vida esquiva.
Conforme crescia, a exposição ao mundo real e suas infinidades de desgraças enraizaram-lhe o peito com revolta e ódio. Para Devon, a presença carnal e emocional de um ser humano soava patética. Nascida da solidão e do abandono, compreendia sua incapacidade de relacionar-se com outras pessoas ━ o que, para ela, não lhe incomodava em nada. Cruz compreendeu o sentido de sua vivência como uma filha bastarda de uma união proibida: assim como as flores, que nasciam de maneira involuntária do solo abastado, eram puras e vulneráveis, mas, ainda que necessárias, eram pisoteadas por humanos insensíveis e indiferentes. Encontrava-se nessa metáfora; entretanto, encontrava-se ainda mais na presença de suas plantas. Suas únicas e melhores amigas.
A habilidade do homem ━ o maior mal do mundo ━ em cometer atrocidades a revoltava. E, por isso, Devon era, em sua essência, o produto de um isolamento mesclado em ódio fundado pelo seu abandono. O acolhimento encontrado nas flores e plantas acalorava sua vida de miséria; tanto que logo transformou-se em um incêndio que lhe queimava o peito. Via emoções e dor na natureza machucada pela humanidade, despertando-lhe um sentido que não sabia existir em si: o da proteção. A apatia e introversão veio em consequência, prendendo-a como raízes que grudam abaixo do solo.
Conforme crescia, a exposição ao mundo real e suas infinidades de desgraças enraizaram-lhe o peito com revolta e ódio. Para Devon, a presença carnal e emocional de um ser humano soava patética. Nascida da solidão e do abandono, compreendia sua incapacidade de relacionar-se com outras pessoas ━ o que, para ela, não lhe incomodava em nada. Cruz compreendeu o sentido de sua vivência como uma filha bastarda de uma união proibida: assim como as flores, que nasciam de maneira involuntária do solo abastado, eram puras e vulneráveis, mas, ainda que necessárias, eram pisoteadas por humanos insensíveis e indiferentes. Encontrava-se nessa metáfora; entretanto, encontrava-se ainda mais na presença de suas plantas. Suas únicas e melhores amigas.
A habilidade do homem ━ o maior mal do mundo ━ em cometer atrocidades a revoltava. E, por isso, Devon era, em sua essência, o produto de um isolamento mesclado em ódio fundado pelo seu abandono. O acolhimento encontrado nas flores e plantas acalorava sua vida de miséria; tanto que logo transformou-se em um incêndio que lhe queimava o peito. Via emoções e dor na natureza machucada pela humanidade, despertando-lhe um sentido que não sabia existir em si: o da proteção. A apatia e introversão veio em consequência, prendendo-a como raízes que grudam abaixo do solo.
i am nature's right arm.
Devon Cruz
Filhos de Deméter
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