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Mikhaela Dyatlova
Amazonas

Publicado por Mikhaela Dyatlova Sáb Out 13 2018, 19:04

Tópico destinado as postagens das BMOs de Mikhaela Dyatlova, semideusa grega. Peço que apenas os avaliadores - e eu mesma - postem neste tópico, para evitar confusões. Obrigada.
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Mikhaela Dyatlova
Amazonas

Publicado por Mikhaela Dyatlova Dom Out 14 2018, 20:53


Capítulo Um
Quando a Guerra Chama
Semideusa Indefinida
Seattle
As Amazonas são um grupo de mulheres guerreiras e sem um patrono definido, ocasionalmente abençoadas pelos deuses ao lutarem suas guerras e lhes dar honrarias. Alguns diziam que eram especialmente queridas por Marte ou Ares, o deus da guerra em suas ambas versões, e outras pessoas diziam que eram suas filhas. Fosse isso verdade ou não, viviam para a guerra e para a luta. E agora eu estava ali sentada de frente para Johanna, contando minha história e porque queria me tornar uma guerreira.

[...]

Fugir da Rússia lutando contra monstros não havia sido fácil, mas a rotina no Acampamento também não era mais fácil. Treinava por horas, comia em horários predefinidos e dormia em um colchão no chão no chalé, lotado, de Hermes. O único consolo que eu tinha era contar com D’evil para os casos de necessidade de um ombro amigo ou algo a mais. Mas faltava alguma coisa. Meu pai não havia, ainda, me reclamado e nem sabia se um dia o faria. Tentava me manter indiferente a aparente rejeição durante os dias e, quando tinha certeza que ninguém olhava, chorava até pegar no sono com a face oculta pelas cobertas. Preocupada com minha tribo e família, não admitia que sentia-me impotente e me recusava a “cair sem lutar”. E o chamado as armas veio.

Era um sonho de semideuses, era óbvio. Assistia uma cena de batalha como observadora intocável no meio daquela carnificina enquanto semideuses combatiam monstros e outros semideuses. Corpos, não raras as vezes desmembrados ou desfigurados, por todo o chão e nutriam o solo com o líquido pegajoso da vida. Os guerreiros corriam de um lugar a outro, combatendo e enchendo o ar com sons de metal. Monstros lançavam-se e golpeavam quaisquer coisas no caminho e mais mortes vinham. Nada me acertava, nada nem causava uma brisa que movia meus cabelos escuros. Era como se nem estivesse ali. Foi quando percebi a presença da divindade, próxima a mim e observando a batalha com atenção.

Sempre existirão guerras, semideusa. Os deuses podem acreditar que a paz é duradoura e acreditar nela, mas nós sabemos a verdade. Porque a guerra nasce para proteger a paz, assim como o ódio nasce para proteger o amor. Deseja se enganar com esses utopistas ou abraçar a verdade?

A voz do deus soava como trombetas de combate, tambores anunciando uma guerra e o som de armas colidindo. O som da guerra... Era agradável, era familiar e acolhedor. Não era um deus que fazia pedidos, mas me levara aquele lugar para fazer um convite. Um convite que eu queria muito aceitar. Ser uma guerreira, ser forte e independente. Algo me fazia crer que sabia o que sairia dos lábios do deus da guerra quando respondesse.

Se me permite falar livremente, senhor, é tolice não se preparar para o inevitável. Os humanos e os deuses não nasceram para a paz e, se continuam a gerar bastardos, sabem bem que logo precisarão das suas ferramentas para lutarem suas guerras indiretas, porque o mundo não suportaria um conflito direto entre os deuses. Diga-me o que fazer.

Se algo poderia alegrar mais Ares - ou aquele seria Marte? - que uma guerra, era alguém disposto a lutar nelas. Minhas palavras poderiam soar rudes ou desrespeitosas para outras divindades, aquelas que acreditavam na deusa da paz, porém a ousadia de falar com alguma liberdade e criticar a inocência dos outros em não achar que aquela fraca paz uma hora terminaria parecia anima-lo. Sem olhar para mim, sua voz voltou a se fazer ouvir sem dificuldades por cima dos sons de batalha.

As Amazonas ainda existem... E suas linhas precisam de mais guerreiras devotadas como você. Guerreiras dispostas a viver e morrer pela guerra, como as primeiras Amazonas fizeram. Johanna não sabe ainda que precisará de todas as recrutas que puder, mas logo descobrirá. Poderá encontrar as minhas... Queridas guerreiras em Seatle. Agora, vá e não conte a ninguém onde vai.

A cena se desfez de uma hora para a outra, voltando à negritude sem imagens de alguém que estava cansado demais para Morfeu conseguir abençoar com seu domínio. E, como todo sonho de semideus, me lembrava bem do que havia visto e ouvido quando acordei. Vesti-me de forma simples: calça jeans justa, botas de couro negro de cano longo, camiseta branca e um cinto. Na mochila, joguei algumas mudas de roupa e o dinheiro mortal e semideus que possuía, além de colocar a faca no bolso da frente para a eventualidade de precisar lutar.

Com a mochila nas costas, fui até a Casa Grande falar com Quíron e informar que me ausentaria por um tempo. Apenas dissera que estava fazendo algumas coisas para Ares, que me contatara por sonho, e que não podia dar muitos detalhes sobre o que o deus queria: ele proibira divulgar detalhes. A única coisa que pedi ao centauro, além da permissão de saída, era para que Argos me deixasse na rodoviária, que do resto eu cuidaria. E assim foi feito.

A viagem até a rodoviária em Nova York foi fácil, até. Nenhuma surpresa ou ataque, porém duvidava que continuasse assim por muito mais tempo. Alerta e esperando qualquer sinal de monstros, pronta para reagir ao menor estimulo que fizessem. Com a passagem em mãos, aguardei pelo que pareceu uma vida até chegar a hora do embarque. O cartão de embarque foi verificado e a mochila olhada superficialmente, com a nevoa ocultando a faca e fazendo-a passar por outra coisa qualquer. Mas a sorte de um semideus não se repetia duas vezes em tão pouco tempo.

Após duas horas de viagem, ouvi um grito vindo do banheiro do ônibus, enquanto admirava o teto com a mochila no colo após retira-la do bagageiro superior. O zíper deslizou quase sozinho e a faca em sua bainha pareceu voar para minha mão enquanto me levantava com um salto e ia até a porta do banheiro, felina. A mulher que estava desesperada e já fora do banheiro, completamente histérica. No vaso, uma criatura planta ameaçava com seus dentes e raízes-tentáculos. Tirei a faca da bainha e entrei no banheiro sem pensar duas vezes, fechando a porta trás de mim sem olhar para trás. O som da bainha caindo no chão foi registrado e anotado em uma parte da mente, esquecido quase imediatamente.

Não deveria ter aparecido aqui. — Reclamei aos sussurros por não desejar ser ouvida do lado de fora, pelo humanos se amontoavam do lado de fora para escutar o que acontecia no minúsculo espaço do banheiro... Que logo seria ocupado pelo monstro se não o derrotasse logo.

Veja, eu não entendia o porquê do monstro planta estar ali e sinceramente não importava. Segurando a faca com firmeza na mão destra, realizei o primeiro corte em um tentáculo que vinha em minha direção, agradecendo aos deuses por não ser uma hidra. Mas a alegria durou pouco, é claro. Porque quanto mais tentáculos eu acertava, mais pareciam surgir para me golpear. Eles apertavam, puxavam, enredavam e dificultavam movimentação. Agarravam as pernas para me derrubar, tentaram torcer meu pulso para largar a faca. Arrastaram-me mais para perto do vaso, no espaço ínfimo que as raízes crescentes ainda não tomaram conta, e a cabeça enfiou os dentes em mim.

Não contive o grito de dor, talvez por ser impossível, de quando os afiados dentes machucaram meu braço esquerdo e perfuraram os músculos. As lagrimas enchiam os olhos e meu corpo tremia, mas não sabia ser pela dor ou pelo choro. Sem enxergar direito pela visão nublada, comecei a golpear a frente com a faca, na esperança de conseguir me libertar. Gritos e batidas na porta. Ignorados com sucesso. Eu era uma guerreira, não uma donzela em apuros que precisava desesperadamente de ajuda. Algum golpe pareceu atingir a cabeça da criatura, porque ouvi um guinchar e os dentes liberaram meu braço. E o sangue escorreu pela por minha pele.

Minha noção de tempo não existia ali, talvez pelo êxtase da batalha misturado com a perda de sangue. Não era muito, porque na verdade não havia sido tão profundo e nem rompera tantas veias, apenas era incomodo perder sangue. Falavam sobre arrombar o banheiro, mas era algo registrado vagamente por minha mente e apenas uma resposta era dada, em silêncio, em minha mente: “não antes de eu derrotar esse monstro de merda”. Enfraquecida e começando a me cansar, além de sofrer com os efeitos do local confinado, dava o melhor de mim para sobreviver.

Tentavam derrubar a porta.

Uma percepção externa a luta e pouco importante. Continuei a troca de golpes, achando estar levando a pior. E provavelmente eu estava levando mesmo a pior. Não havia como recorrer aos treinos do Acampamento de esquiva, não havia formas de recuar para planejar algo e atacar. Apenas podia continuar e torcer para dar certo.

“Não desista, você vai conseguir... Só mais um pouco. Coragem.”, uma voz feminina disse em minha mente. Em alerta, sabia que havia algum semideus telepata ali e não tinha certeza se gostava daquele fato. Continuei os golpes e tentava me libertar dos tentáculos, geralmente os cortando com a faca e vendo as partes se desfazerem em pó dourado.

Com uma última facada na cabeça do monstro, enfiando a lâmina nele, vi uma explosão de pó dourado, que me fez espirrar e tossir. O monstro estava temporariamente morto e eu viva. Olhei no espelho sobre a pia e minha aparência era horrível. Suja de sangue, com marcas de onde havia sido atingida. Apertei a descarga para fingir que o que quer que estivesse ali havia ido embora com a água.

“Hei, estranho ai do lado de fora cujo nome eu desconheço. Consegue ler meus pensamentos?”

Questionei o desconhecido temerosa de que pudesse ser uma armadilha, ser mais um monstro querendo me atacar ou um semideus inimigo desejando meu mal. Mas, ao mesmo tempo, quem sabe fosse um semideus disposto a me ajudar de verdade? Ouvi uma batida na porta, mas calma que as anteriores.

“Consigo. Abra a porta, sou eu. Posso cuidar das suas feridas... E os outros... Apaguei as memórias deles.”

Cuidadosa, abri a porta e vi uma garota de cabelos loiros e pele bronzeada entrar. Seus olhos eram verdes como esmeraldas e seu sorriso branco quase cegava. Após estar dentro do apertado banheiro, trancou a porta. Sem dizer ou pensar nada, a garota me abraçou e começou a cantar uma música baixa, ignorando qualquer reclamação que eu pudesse fazer. De algum modo, senti meus ferimentos se fechando. Minha energia não parecia melhorar, mas quando terminou já não sangrava.

Uma curandeira? Por usar música, talvez filha de Apolo fosse mais provável. Então nossos corpos se separaram e vi-a olhando o próprio reflexo no espelho. Percebi que deveria sair do banheiro e fui a primeira a fazê-lo após recuperara bainha no chão e embainhar a faca, voltando ao meu lugar e dando uma boa olhada ao redor. Era como se nada tivesse acontecido. O lugar ao meu lado estava vazio agora e me perguntei se era onde a loira estava sentada. Ou pelo menos sentada agora. Porque não conseguia ter certeza se alguém sentara do meu lado antes.

Demorou alguns minutos para a garota sair do banheiro e se sentar ao meu lado. Silêncio entre nós e um suspiro por parte dela ante de se virar e me encarar. Parecia um pouco irritada quando falou baixo.

Por que você agiu tão imprudente? Poderia ter morrido na luta e...

Meus olhos negros fitaram o olhos claros dela, sérios e insensíveis. Algo neles fizeram com que se calasse, interrompendo a fala. Meu dedos envolveram o pulso dela com força enquanto eu abaixava a voz e falava com insensibilidade fria. Eu detestava a covardia e o medo, a hesitação daquela garota em defender aquelas pessoas mesmo que não soubessem que precisavam.

Eu agradeço por ter cuidado dos ferimentos, semideusa, mas não lembro de ter pedido sua opinião sobre o que é prudente ou não fazer. O que esperava? Que deixasse uma planta assassina e psicopata dentro do ônibus devorando passageiros? Não somos monstros achei que sabia disso. Quíron treina heróis, não criaturas cruéis e insensíveis que deixam inocentes morrerem porque não quiserem cumprir o deveres deles.

A voz era baixa e cortante, dotada de acidez típica das “mulheres modernas”. A cria de Apolo foi pega de surpresa pela resposta e dei um meio sorriso. Achava que a aparência deixava clara minha nacionalidade e os russos nunca haviam sido um modelo de delicadeza ou gentileza. Era perfeitamente normal para a forma que nos viam esse tipo de comportamento. Ainda mais quando se mora nos Montes Urais, lidando diariamente com a ameaça do Menki.

Não é nada pessoal, apenas sei bem no que eu acredito.

Falei, com a voz calma e olhar fixo nela. O sorriso continuava em meus lábios. Estava tranquila, apesar das roupas sujas de sangue. Já estava tão acostumada em ficar assim que não me importava mais com aquela situação. Peguei um casaco dentro da mochila, após guardar a faca na mochila, e vesti para ocultar a blusa suja.

Não tem muitos semideuses que se enfiariam em um lugar como aquele só com uma faca dessas. — Argumentou. Sabia que ela estava certa, mas era a única arma que eu possuía, então qual outra escolha havia?

Era a única arma que eu tinha disponível... E não fui reclamada por meu pai ainda, então sem poderes também. — Porque eu sabia que era uma divindade masculina, apenas não sabia qual era. Mordendo os lábios, olhei o teto do ônibus antes de continuar falando. — E heróis normalmente são mais corajosos do que prudentes.

Foi a vez de a semideusa sorrir e concordou com a cabeça. Após passar o susto de minha ira, não era difícil conviver comigo... Ou era o que D’evil sempre falava. Fechei os olhos e deixei a cabeça repousar no encosto da cadeira. Não era a melhor do mundo, mas servia para relaxar um pouco após um combate. Tentava me recuperar da batalha e, com os olhos fechados, os tentáculos de escuridão guiaram-me até o reino dos sonhos enquanto as mãos fechavam o cinto de segurança. Adormecida, recuperar-me-ia um pouco.

Não havia tido muitos mais incidentes durante a viagem, apesar de mais de uma criatura tivesse sido vista por nós pelas janelas. Houveram acidentes em alguns trechos da estrada e, nessas horas, eu e a cria de Apolo que descobri chamar-se Bethany saíamos para esticar as pernas. E fui arrastada para ruelas ou para o meio das arvores para a semideusa porque algum monstro havia decido aparecer e tínhamos que lidar com eles. E assim cruzamos o país do leste até o oeste.

[...]

Johanna observava-me com atenção enquanto relava os detalhes e parecia especialmente interessada nos combates. Quando descrevi a luta contra uma myrmeko, seus olhos já davam sinais de algum respeito. Mas nada se comparava ao respeito que tinha quando falei de quando tentei proteger Beth de um ataque usando meu próprio corpo como escudo.

Foi como cheguei aqui, mas agora irei lhe dizer porque eu quero ser uma amazona. Eu detesto a ideia de ser protegida, detesto esse pensamento ridículo de alguns que somos fracas e cansei de esperar que minha sorte mude. O Acampamento não me oferece todo o treinamento que preciso e sei que aqui estarei entre iguais... Mais do que lá. E quem sabe se for capaz de me mostrar uma guerreira adequada aqui meu pai se orgulhe e me reclame.

Você leva jeito para a luta. Ares não errou ao lhe enviar aqui e os testes no caminho serviram para evitar que uma fraca chegasse aqui. Mas ainda não terminou. Está pronta para o verdadeiro teste?

Estou pronta. Que comecem os testes.

Mas eu me arrependeria daquelas palavras. A Rainha amazona me levou para outro lugar, no subsolo, onde as funcionarias não amazonas não podiam entrar. Lá existia uma grande sala de treinos, muito bem equipada e a mulher pegou uma espada, lançando para mim e sacou a própria arma. Era claro o comando dela, mesmo sem dizer nada. E lutamos, como inimigas e como irmãs de armas. Nossa rainha era mais forte, mais rápida, mais experiente e mais habilidosa, deixando-me condenada a derrota. Mas a cada vez que era derrotada, nos dia seguintes, Johanna elogiava a persistência e determinação em continuar lutando.

Não sabia a quantos dias estava ali, como uma suposta estagiária, treinando sob a supervisão das outras amazonas, sendo treinada e avaliada a cada passo que dava. Naquele período junto com as mulheres, tornara-me especialmente próxima de Isabella, uma filha de Quíone e minha veterana nas amazonas. Orientava-me quando podia e tentava me ensinar a manejar melhor as lâminas e outras armas de guerra, o que parecia ser um trabalho demorado e exigente demais. Haviam outras aspirantes também e constantemente treinávamos juntas, lutávamos uma contra a outra e combatíamos inimigos juntas, porque a irmandade era algo importante para as guerreiras amazonas.

Diariamente, sempre que ficava sozinha, enviava uma Mensagem de Íris ao Acampamento Meio-Sangue para falar com D’evil. Contar como eu estava, como o treinamento ia e se estava gostando ou não daquilo. “Logo serei uma Amazona e lhe trarei como meu escravo pessoal”, disse um dia. Sim, o sátiro era meu escravo e era meu amante mesmo antes de virar uma guerreira sagrada. O sátiro havia me resgatado na Rússia e me protegia desde que chegara ao Acampamento, mas também era meu submisso. Era para ser uma condição temporária, mas acho que ele havia acabado gostando demais daquilo e agora não queria mais me largar... Vai entender a mente dele...

A cada semana, um teste era feito conosco. Queriam testar não só nossas habilidades de combate, mas nossa capacidade de estratégia, nossa lealdade, se lutaríamos junto com as outras, se defenderíamos nossas irmãs se precisássemos fazê-lo, se obedeceríamos nossa rainha. Porque tínhamos que ser unidas, confiar uma nas outras, dormir pouco, não podíamos questionar as ordens de nossa rainha porque isso era sinal de fraqueza interna. E sempre pelo menos uma das garotas falhava no teste e era convidada a se retirar. Não falavam com essas palavras, mas as dispensadas não eram adequadas para se juntar as Amazonas. E agora estava na hora do último teste.

Na arena secreta, eu e Susanne estávamos frente a frente. Eu ainda não era reclamada, mas aprendera a lutar e a ser determinada enquanto estivera ali. Eu vivia - e talvez morresse - para a guerra, mas não a desejava. Já a outra era uma legado, filha de dois semideuses. Hermes e Athena, havia dito. Ambas tínhamos que usar apenas as espadas das amazonas e não podíamos usar poderes ou matar a outra.

Aquela que se destacar, vencendo ou não a luta, se juntará a nós. Sejam honradas e corajosas, lembre-se que não são inimigas, mas sim irmãs de armas. Ambas são mulheres e devem ser tratadas com respeito. Agora... Lutem!

E, ao comando, ambas avançamos uma para a outra. O som das armas enchia o ar e o sangue manchava o chão. Eu tentava não atacar para matar a outra, tentando fazer cortes superficiais e em lugares não letais... Um cuidado que Susanne não parecia estar tendo. Na frente de todas as amazonas, derrubei a garota e coloquei a ponta da espada em seu pescoço. Não a mataria, é claro, mas era um sinal claro que havia vencido a batalha se não conseguisse retirar a espada e continuar a lutar. Como não ocorreu, abaixei a arma e dei as costas a ela, me afastando. Para mim, o combate havia terminado e não era uma luta até a morte. Uma pena que para a garota não.

Orgulhosa mas pouco honrada, não aceitara bem a derrota e aproveitou que virei as costas para me atacar. O golpe poderia ter me matado se alguém não tivesse interceptado a espada com a própria e me virei, surpresa. Tudo bem, virar as costas para um inimigo era errado, mas éramos, ainda, irmãs de armas! Aquilo era um golpe baixo e desonroso, algo que ninguém faria a uma companheira. Isa olhava séria a garota e quando Johanna se aproximou da garota, sua expressão estava mais gélida que a espada da filha de Quione.

Acho que falei sobre respeito e honra, Susanne. Mikhaela poderia ter lhe matado quando estava desarmada e caída no chão, mas não o fez... E na primeira oportunidade que teve tentou mata-la sem chances de que pudesse se defender. Saía daqui, não queremos uma criança desonrada e covarde entre nós.

A garota tentou argumentar, mas alguém agarrara seu pulso e a tirara a força dali. Por algum motivo, achava que não iria ser a última vez que veria a semideusa. Porém, antes que quaisquer uma de nós pudesse tocar no assunto, as comemorações de “nascimento” de uma nova guerreira iniciaram-se e no dia seguinte nossa rainha sairá para resolver algo para os deuses. Não sabia o que era, mas acabara ajudando Isa a cuidar de tudo na ausência da guerreira. Só não sabíamos que talvez ela nunca voltasse...

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Publicado por Ex-Staff 006 Seg Out 15 2018, 14:29

Heroes of Olympus

Eu gostei de como apresentou as dificuldades, de como contou a história, e como eu já tinha visto um pedaço, a conclusão me agradou e você escreve muito bem, mas você teve uns errinhos de concordância e repetiu algumas palavras, o que tira um pouquinho da qualidade e o que mais percebi, você confundiu atrás com traz. Uma revisão antes seria de bom grado, querida. Mas no mais, bem vinda, amazona.

Ortografia – 4/5
Criatividade – 5/5
Coerência – 5/5
Ações realizadas – 5/5

250 XP Recebido (Devido a ser nível abaixo de 06 para solicitar algo, e foi reduzido pela a metade para conceder a entrada ao grupo.)  
250 Dracmas Recebido.
- 40 de MP e HP

                          
                           
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