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Heroesween — Missões temáticas
Zeus
Deuses
2. Para realizar uma missão temática, você só precisa seguir os pontos obrigatórios de cada uma e postá-la aqui nesse mesmo tópico quando terminar. Depois disso, é só esperar o resultado;
3. Cada jogador pode executar cada uma das missões temáticas uma vez, independente da quantidade de Passe de Missão disponível.
4. Cada missão temática tem como recompensa máxima 500 pontos de experiência , 100 dracmas, 100 Doces que podem ser ganhados a depender do desempenho do jogador;
5. Não há risco de morte na realização das missões temáticas;
6. As missões temáticas são atemporal, ou seja, podem ser realizadas em conjunto com outras BMO, missões, etc.
7. Não esqueça de colocar armas e poderes utilizados em spoiler;
8. Recomendamos o uso de templates com no mínimo 500px de largura;
9. O prazo de postagem vai até o dia 05/11 às 23:59.
- Você deve se juntar aos outros semideuses na festa de Halloween do acampamento. Em determinado momento, uma das pessoas na festa mostrará interesse por você.
- Essa pessoa, que você nunca tinha visto antes no acampamento, é bastante persuasiva. Mesmo que isso não faça parte da sua personalidade, o charme e a persuasão fazem com que você se interesse também.
- Em determinado momento, a pessoa convidará você para a floresta do acampamento. E você deve aceitar.
- É aí que as coisas saem do trilho. Seu interesse amoroso se mostrará, na verdade, um vampiro interessado em nada além de se alimentar do seu sangue. Enfrente-o! A criatura tem o mesmo nível que o de seu personagem.
- Você ficou para trás, enquanto seus meios-irmãos partiam em direção à festa de Halloween. Agora, você segue pelo caminho entra a área dos chalés e a festa, sozinho.
- De repente, um grito chama sua atenção. Você pode até pensar em chamar ajuda, mas não há nenhum semideus próximo de você e a festa está muito distante e barulhenta, só você notou o pedido de socorro.
- Siga o caminho de onde você acha que veio o grito, até chegar ao lago do acampamento.
- Uma mulher fantasmagórica saiu da água, agarrou pelo pescoço um dos semideuses que passava por ali e agora o carrega em direção ao lago, para uma morte certa por afogamento. A mulher é um eidolon vingativo de nível igual ao seu. Enfrente-a e salve o semideus.
- Você ficou para trás, enquanto seus meios-irmãos partiam em direção à festa de Halloween. Você e a sua fantasia estão quase prontos, mas você acaba se distraindo com um vulto na janela ou um som vindo lá de fora.
- Você deve examinar a situação. Lá fora, você perceberá que monstros se reúnem, atraídos pela luz do chalé em que você se encontra. Você pode até desligá-la, mas já é tarde demais.
- As criaturas vão invadir o chalé por todas as entradas, portas, janelas e passagens possíveis. Tratam-se de zumbis, todos de nível 5. A quantidade de criaturas dependerá do seu nível. 1 criatura para cada 5 níveis seus. Enfrente-as!
- Narre o seu dia e situações em que você sinta como se estivesse sendo vigiado ou em que coisas inexplicáveis aconteceram, adequadas à situação.
- Um adversário esteve seguindo você o dia inteiro, sem encontrar brecha, porque você nunca estava sozinho. Mas você finalmente se separou de seus colegas de trabalho, deu adeus aos seus amigos ou se despediu de seus familiares. Finalmente, é hora de atacar.
- O adversário se trata de um semideus que dominou a habilidade de se tornar invisível. O progenitor do semideus fica à sua escolha, mas ele deve ter o mesmo nível que você e você deve lutar contra ele enquanto ele está invisível. Boa sorte!
- Você acorda num banheiro imundo, algemado a um dos canos do lugar. No chão ao seu lado, além de uma serra de cortar madeira, há um gravador e a voz de seu sequestrador explica que ele quer brincar com você.
- Quando a mensagem no gravador se encerrar, as tubulações no banheiro vão começar a despejar água no lugar. A partir daí, você tem um tempo limitado para tentar escapar dessa situação, antes que você morra afogado.
- Escape dessa situação de forma inteligente.
- Você está sozinho em casa e uma gangue de semideuses determinados a arrombar a sua casa aparece.
- A intenção dos semideuses é saquear seus bens e matá-lo no processo, como já fizeram com outros semideuses da cidade naquela mesma noite.
- Defenda-se. O grupo é formado por 3 semideuses. Dois tem 5 níveis a menos que você, enquanto o líder tem o mesmo nível que o seu. Os progenitores de cada um ficam à sua escolha.
Última edição por Zeus em Qua Out 06 2021, 11:16, editado 1 vez(es)
Zeus
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Nível: Error 404 - Not Found
Lilith Doutzen
Feiticeiras de Circe
BLOODY VALENTINE
— Qual a fantasia dessa vez, Lilith?
— Estava pensando em algo ousado. Uma coelhinha da Playboy ou Marilyn Monroe. O que acha?
Assistiu-o dar de ombros.
— Conheço essa cara. Desembucha.
— Você é muito nova pra essa merda, mas eu não sou seu pai.
— Vamos fazer o seguinte. Apareça aqui com uma fantasia incrível. Não pode ser apenas bonita. Tem que ser a melhor. Se for deslumbrante, perfeita, maravilhosa… Deixo você escolher os próximos anos. Se não...
— Fechado.
Seis dias depois, estava ele, parado em frente à porta do banheiro do chalé de Despina. Aguardando.
Dentro dele, Uma Lilith vestida de Aurora se encarava chocada no espelho. A assinatura Ellie Saab era tudo o que precisava para que Doutzen se convencesse de que nada do que tinha comprado bateria a alta costura.
— Pare de enrolar, baixinha. Quero vê-la.
— É perfeito. Onde conseguiu?
— Um leilão em Londres. Não sabia qual princesa escolher então...
— É perfeito. — Repetiu, abraçando-o ao sair do recinto onde estava trancada. — Você é o melhor.
Todas as festas de Halloween que vieram depois daquela tiveram a alta costura vestindo a menina. A única diferença é que dessa vez, Lilith Doutzen não teria seu meio-irmão para ser seu príncipe.
E não sabia pôr em palavras o que sentiu quando encontrou o vestido da Cinderella assinado pela Versace sobre sua cama no chalé.
les souvenirs sont la malédiction de l'esprit
Encarou Tatiana Volkov, dando-lhe uma piscadela e soprando um beijo, antes de gesticular que conversaria com ela mais tarde.
Estava puta da cara.
A rejeição era uma grande vadia. Mesmo assim, conforme caminhava pelo salão e recebia olhares inquisidores – afinal, era uma novidade vê-la sozinha – sentia-se mais leve.
Sua festa favorita.
Produção hollywoodiana.
O vestido azul ajustado no corpo, a fenda que deixava quase inteiramente exposta, os sapatos brilhosos substituindo o par de cristal que pertencia à princesa que Lilith Doutzen representava.
Primeiro, desfilou até o DJ, porque queria dançar ao som de sua playlist; depois, passou a mão na garrafa que Tatiana tinha arranjado. Satisfeita – ou bêbada, como você preferir, viu-se cambalear até a pista de dança.
Blinding Lights.
Passos errantes faziam-na rebolar suavemente. Primeiro, apenas ela. Os braços para cima, a pele muito sutilmente rosada sobre as bochechas. Seu corpo arrepiou quando as mãos tocaram sua cintura, mas levou um tempo para que abrisse os olhos e o encarasse.
— Lilith Doutzen.
Sorriu. Gostava do reconhecimento.
— Não sei se te conheço.
— Pode me chamar de Leo. Você está bonita.
— Idem. Quem você é hoje, Leo?
— Drácula.
— Com presas e tudo?
O sorriso cresceu quando ele assentiu, enquanto passeava pelo corpo do homem, sem checar em seu sorriso se ele usava algum implante infantil.
Podia chutar Hades, Macária, talvez Nyx. Não importava. Sentia a forma com que sua aura a envolvia enquanto dançavam pelo salão. A música agora era suave, abrindo margem para que ele a apertasse na cintura, colando seus corpos.
— Pretende ficar a festa inteira?
— Gosto do Halloween, Leo.
— Eu tenho que ir embora amanhã, amor.
— Seria uma vez para nunca mais?
— Isso. Como quiser.
Concordou. Se queria sua discrição, era importante que não soubessem o que estava fazendo às sombras. De repente, ser puxada por ele era muito menos alarmante do que deveria.
la fête va enfin commencer
Os saltos contra a terra úmida deveriam ser um incômodo, mas definitivamente não era. Diferente disso. Estava muito envolvida pelo caminhar elegante de Leo, que falava sobre… Ela. Como ela era ainda mais bonita sob a lua.
E ela era. Havia um encanto naqueles que aprenderam a lidar com a magia de Circe.
Conforme alcançava o que lhe parecia longe demais, a sobriedade parecia afastá-la dos pensamentos leves, espalhando o sentido de alerta para suas terminações nervosas.
Quando pararam, estavam longes o suficiente para que o barulho da festa fosse completamente silenciado. Ele juntou seu corpo até o dela, deslizando a mão fria pela coxa nua da mulher. O carinho subiu esbarrando na lingerie branca, antes de descer para suas pernas.
Mas ele não a beijou.
Primeiro, segurou seus braços contra suas costas. Beijou sua clavícula, baixou os lábios até seu pescoço. Dentes roçando contra seu pescoço.
Quando se agarraram a pele, furando-a, a dor lancinante a fez gemer, confusa com a sensação. Mas ali, longe da adrenalina da festa, podia pensar com clareza, por isso a sua perna direita se ergueu no espaço entre as dele, acertando uma joelhada forte o suficiente para fazê-lo cambalear. Depois, passos distantes dele, sorriu.
— Quase. Por um beijo.
O sorriso descuidado de Lilith passeou, buscando pela arma. Não a encontrou.
— Procurando por isso, Cinderella? — Exibiu a adaga entre os dedos, brincando com a ponta do ferro estígio cuidadosamente.
— Sabe, Leo, eu consigo te matar com as mãos amarradas. Mas assim… Assim é bem mais divertido.
Olhos nos dele, porque queria vê-lo preso em seu encanto. Quando o movimento dele cessou, aproximou-se em dois passos, arrancando a lâmina de sua mão. Seu semblante despreocupado vasculhou cada canto que podia enxergar, porque agora tinha medo de que alguém a visse cometendo o crime sujo.
— Eu faria qualquer coisa pra ver sua cara agora! — Zombou, apontando a lâmina para o peito coberto pela camisa da Valentino. Ferro estímulo roçou nos babados vitorianos quando forçou um pouco mais. — Pena. Você teria sido uma companhia interessante.
A frase tinha um gosto doce. Pensou em Volkov, que agora deveria estar atrás dela, rastreando-a. Pensou em Nicholas. E então a faca penetrou a pele, rasgando-a.
Sentiu quando o coração esbarrou na lâmina, antes de quebrar. Estilhaçar. Pensou um pouco sobre aquela sensação antes de ver tudo espalhar em pó dourado, cintilando contra a luz da lua, que iluminava seu sorriso polido, agora que caminhava em direção aos chalés.
Afinal, já passava da meia-noite; sua festa já tinha acabado.
- Importante:
- — Atenção ao passivo Camada de Revestimento (nível 16) pra proteger do nhac do vampiro
— Atualizar uma carga em Ostium porque foi com ela que eu matei o monstrinho
— Essa missão se passa muitos anos antes das diy's postadas, ela é da época em que Lilith ainda morava no acampamento.
- ARMAS:
- {Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Cargas: 0} [Recebimento: Promoção de Abertura]
- PODERES ATIVOS:
- CIRCE:
- [nível 16] Olhar do basilisco: Poder visual. O feiticeiro incute magia em seus olhos, conseguindo assim imobilizar um único alvo que o encarar por 2 turnos. O alvo deve estar no alcance de visão do feiticeiro em uma distância de até 20m, sem obstáculos, e estar olhando diretamente para ele. Bloqueia gestos, falas e movimentações, mas poderes mentais, auras e similares não são cancelados. Alvos com até 10 níveis acima do feiticeiro reduzem o efeito em 1 turno, acima disso, não são afetados.
Gasto: 64 mp
Duração: 2 turnos
Limite: 1 vez por combate
- DESPINA:
- PODERES PASSIVOS:
- CIRCE:
- [nível 7] Visão noturna: Circe também é uma deusa noturna e suas protegidas ganham visão na penumbra e escuridão, podendo ver normalmente nessas condições, exceto na escuridão mágica, que ainda impede a visão por sua natureza sobrenatural. Sua acuidade visual contudo ainda se mantém, sem receber ampliações se comparada à visão diurna. Caso já possua essa habilidade por seu progenitor, o alcance/acuidade é dobrado.
[nível 12] Detectar venenos: Ao se concentrar, Feiticeiras detectam a presença ou ausência de venenos em um item ou substância. Deve-se estar tocando o item ou próximo a ele (até 25m), desde que tenha uma linha de visão. Também pode detectar, neste mesmo raio, criaturas venenosas ou plantas com estas propriedades. Detectar veneno não localiza a movimentação de uma criatura contudo, mesmo que ela seja venenosa, não podendo ser usada para determinar a movimentação de uma pessoa, criatura ou itens específicos dessa forma.
[nível 14] Auxílio sombrio: Na presença da escuridão, seja total ou da noite (em ambientes sem iluminação artificial que deixe o ambiente completamente iluminado ou luz direta e exposto diretamente à noite), você é capaz de se beneficiar da situação, tendo sua força, resistência e esquiva ampliadas em 10%.
[nível 24] Presença imponente: Feiticeiras exalam uma aura opressora de magia, que afeta os inimigos que estejam enfrentando-os diretamente. isso faz com que inimigos mais fracos percam parte de sua confiança, perdendo a iniciativa no primeiro turno de combate. Afeta apenas seres sencientes e não afeta outros filhos de Hécate, Nix ou feiticeiras, que também se beneficiam de auras mágicas. A iniciativa afeta apenas combate direto - um ataque surpresa ou à distância (acima de 25m) não tem a iniciativa alterada.
- DESPINA:
- [nível 3] Perícia com armas curtas: Os filhos de Despina são capazes de manejar muito bem adagas, facas e punhais. É um conhecimento instintivo, que permite que o semideus possa usá-las sem dificuldades e também seja capaz de realizar ataques mais elaborados com menos treino do que os demais.
[nível 10] Cura sombria: como uma deusa sombria, seus filhos também se beneficiam da escuridão, podendo recuperar suas energias em ambientes de luminosidade inexistente, seja natural ou não, desde que não provenientes de seus próprios poderes. Até 10% do HP/MP por rodada, no máximo 50% por uma noite de sono neste local. Soma-se com cura invernal.
[nível 12] Vontade glacial: sua presença de espírito é mais inabalável do que as geleiras do Ártico. Poderes de controle emocional, como manipulação e charme sempre terão dano e efeito reduzido. Poderes que venham de personagens com até 10 níveis mais baixo que você não lhe afetam. De 10 níveis abaixo até 5 níveis acima causam apenas 50% do dano ou efeito, e poderes de personagens com mais de 5 níveis superiores te afetam normalmente - considera o nível do personagem, não do poder utilizado. O lado negativo é que a resistência também se aplica a poderes aliados.
[nível 14] Mente fria: os filhos de Despina possuem a mente tão fria quanto o corpo, possuindo um controle mental invejável. Poderes de leitura mental têm seus efeitos reduzidos sobre eles, e oponentes com níveis mais baixos não conseguem ler suas mentes. Oponentes com até 5 níveis acima oferecem 50% de resistência, captando apenas pensamentos superficiais (a cargo do narrador/ avaliador), e acima disso os afeta normalmente.
[nível 16] Camada de revestimento: Em torno de sua pele há uma quase imperceptível camada de gelo, que pode defender um ataque físico crítico de um oponente com até seu nível. Uma vez quebrada, a camada se dissipará, portanto só pode ser utilizada uma vez por missão.
[nível 18] Visão Sombria: como deusa das sombras invernais, seus filhos lidam bem com a escuridão e baixa luminosidade. O poder permite que vejam tão bem de noite quanto de dia - mas não através de escuridão mágica. Não amplia a capacidade visual em questão de alcance, contudo.
Lilith Doutzen
Feiticeiras de Circe
Mensagens : 59
Data de inscrição : 20/09/2021
Idade : 23
Localização : nova iorque
Ficha do Semideus
Status:
Vida:
(620/620)
MP:
(620/620)
Nível: 53
Heron Devereaux
Necromantes de Érebo
The Invisible Man
Halloween
P
erdeu um segundo do discurso, enquanto olhava, pelas paredes de vidro, as folhas que tingiam o Central Park de amarelo, laranja e vermelho. Um vento frio de arrepiar a espinha havia chegado junto com o Outono. Aninhado pelo ambiente climatizado do prédio da Corporação Genesis, ele não era capaz de senti-lo.— Sr. Devereaux? — Alguém disse, na sala lotada de executivos.
Era a sala de reuniões número dois. Um espaço estreito fechado pelo concreto com vista para a cidade lá fora. Uma mesa de madeira longa tomava a maior parte da sala, assim como as cadeiras grandes ao redor dela. Dia de reunião com os acionistas. Significava uma manhã perdida ouvindo homens mais velhos falarem de coisas que ele já sabia, de situações que ele já pretendia contornar, de reveses que ele já estava transformando em vitórias.
— Sr. Devereaux? — O velho aumentou o tom de voz, finalmente capturando a atenção do outro.
— Sim?
— O que acha disso?
— Perdão?
— Oswald. O que acha de toda essa situação?
A primeira palavra foi o bastante para elucidar a questão. Oswald Kahnwald. Um dos acionistas da corporação. Um homem intragável, com quem Heron Devereaux vinha se desentendendo desde que havia assumido o cargo de diretor executivo da Genesis Corp. A última noite de quarta-feira foi a última vez que se ouviu falar do homem. Desde então, desaparecido. Nenhum sinal de arrombamento no apartamento do homem. Nenhum sinal de luta na sala, no quarto ou no banheiro. Nenhum inimigo conhecido… Exceto, é claro...
— Heron. Para desencargo de consciência, acho que eu, assim como os outros nessa sala, precisamos perguntar...
— Você quer saber se eu tiver qualquer coisa a ver com o desaparecimento do senhor Kahnwald. — Ele pôs as mãos sobre a mesa de reunião, inclinando o corpo em direção a ela. — Senhores, eu lhes asseguro de que não tenho nenhuma relação com a atual situação de um de nossos principais acionistas… — Girou na cadeira, levantou-se e caminhou até a parede de vidro, para olhar outra vez as folhas lá embaixo. — Dito isso, eu preciso admitir que nossas reuniões são mais tranquilas sem ele.
O barulho assustou a todos na sala. As pedras no copo com água tilintaram, antes que ele deslizasse para fora da mesa, espatifando-se contra o chão de concreto. O filho de Atena não soube dizer o que aconteceu exatamente, com o olhar perdido no mundo lá fora. Mas os olhares desconfiados nos rostos dos acionistas eram a deixa perfeita: reunião encerrada.
×××
O elevador tilintou, um segundo antes de abrir suas portas. Estava de volta ao topo do prédio, espaço reservado para a sala do diretor executivo.
— Senhor Devereaux. — Uma secretária de cabelos loiros presos num rabo de cavalo chamou. — Seu almoço está no escritório. Estou saindo pra pegar o meu. — A mulher atravessou as portas do elevador. Sorriu, antes que se fechassem. — Bom dia, senhor Devereaux.
— Bom dia, querida.
Estava sozinho quando atravessou o caminho até a grande escrivaninha preta de madeira. Salmão em cama de espinafre aguardava na bandeja, enquanto ele se sentava na poltrona de couro. Os olhos fixos na refeição quase não perceberam a porta do escritório se mexer. Mas o som da chave girando, trancando a sala por dentro, chamou sua atenção.
— Oi? Tem alguém aí? — Uma pergunta boba. Viu a secretária desaparecer atrás das portas do elevador. O chaveiro ainda girava na porta. Alguém havia trancado a sala por dentro. Mas não havia ninguém ali, além do filho de Atena.
O golpe cruzado veio da direita e atingiu em cheio a maçã do rosto do homem. Heron caiu no chão, ainda atordoado, mas não o bastante para ignorar o fato de que não viu o adversário ou o punho chegando em sua direção.
Duas mãos invisíveis se fecharam em volta do terno cinza do homem, levantando-o. Seus pés alguns centímetros acima do chão. O cheiro que sentiu era inconfundível. Perfume caro, suor e charuto empesteando o ar.
— Kahnwald, é você aí, né? — As mãos continuaram fechadas em volta do terno dele, mas não houve resposta. — Ouviu o que eu disse na sala de reuniões? Tem sido tão tranquilo sem você. E a sala não fede mais.
A provocação foi o bastante. No instante seguinte, sentia a testa do homem bater contra o seu nariz, partindo o osso a fazendo escorrer sangue para fora das narinas. Não restavam dúvidas. Era o velho desaparecido… “Desaparecido não. Invisível.”
Heron usou os pés para empurrar o corpo do homem invisível para trás, desvencilhando-se das mãos dele.
Antes que ele conseguisse alcançá-lo outra vez, o filho de Atena levou dois dedos a uma das têmporas. Sentiu a energia psiônica escapar de seu corpo, preenchendo o ar ao seu redor.
— Argh! Filho da puta. — Ele ouviu Oswald resmungar, abarcado pela onda psíquica que lhe causava um pouco de dor de cabeça.
As poucas palavras foram o bastante para denunciar sua localização. Heron chutou o ar, mas acabou acertando a cabeça invisível de Kahnwald. Ouviu um baque surdo, quando o corpo dele bateu contra a parede.
Antes que ele se recuperasse do golpe, o filho de Atena balançou uma das mãos, fazendo surgir ao redor dela uma rede de fios vermelhos que ele arremessou para frente. O entrelaçado de cordas mágicas envolveu o corpo do adversário, bloqueando seus movimentos.
— Como conseguiu ficar invisível, Kahnwald? — O homem invisível não parecia disposto a conversar, enquanto lutava para tentar se desvencilhar do abraço da rede. — Eu nem mesmo sabia que você era um...
Não conseguiu terminar a frase. Heron viu o homem levantar uma de suas mãos invisíveis, contra a rede de energia. No instante seguinte, espinhos de gelo eclodiam do ar, atravessando os buracos entre os fios mágicos e avançando em direção ao filho de Atena.
Os braços se puseram na frente do corpo e os espinhos penetraram terno, pele e carne, sem piedade.
— Merda! — O chute de Heron Devereaux foi calculado. Acertou em cheio o rosto de Oswald Kahnwald. Depois disso, o homem caiu no chão e o filho de Atena começou a pisar na cabeça do velho. Uma, duas, três vezes… Até não ouvir mais nenhum ruído vindo do acionista atrás da rede de energia.
Quando se deu por satisfeito, o semideus se afastou um pouco, examinando a cena. Mesmo morto, o corpo do velho continuava invisível. O olhar se desviou em direção às pequenas estacas de gelo em seus braços.
— Senhor Devereaux? Tá tudo bem aí? — Ouviu a secretária gritar e bater na porta do escritório.
— Baratas, senhorita Evans… — Ele respondeu, esfregando o sangue do nariz. — Estava esmagando baratas.
- Considerações:
- Armas Utilizadas/Citadas:
- ▬ Nadinha
- Poderes Utilizados/Citados:
Passivos
▬Ativos
[nível 2] Onda psíquica ▬ O primeiro estágio do desenvolvimento psiônico do filho de Atena. Com essa habilidade, o semideus é capaz de espalhar uma onda psíquica pelo espaço ao seu redor num raio de 5m. Qualquer ser vivo com sistema nervoso na área do efeito sofre com uma dor de cabeça leve que desconcentra e faz com que o mesmo perca 20% do sucesso de suas ações. O efeito afeta inimigos e aliados na área do efeito sem distinção.
Gasto: 8 mp
Duração: 2 turnos
Limite: 1 vez por missão/evento
[nível 8] Enredar ▬ O filho de Atena é capaz de conjurar uma rede de energia que surge da palma de uma de suas mãos em direção ao oponente. Caso seja enredado, o oponente perde a capacidade de se movimentar por 2 turnos.
Gasto: 32 mp
Duração: 2 turnos
Limite: 1 vezes por missão/evento
- Extras:
- Oi, obrigado por ler até aqui. A missão temática executada é a "The Invisible Man".
O oponente era um filho de Poseidon e usou o seguinte poder:
[nível 20] Criocinese: Das mãos do filho de Poseidon, escapam 5 pequenas estacas de gelo de 15 centímetros que avançam em direção ao oponente em velocidade alta. O golpe causa dano perfurante, caso acerte o alvo.
Gasto: 80 mp
Duração: 1 turno
Limite: 2 vezes por missão/evento
Heron Devereaux
Necromantes de Érebo
Mensagens : 78
Data de inscrição : 20/09/2021
Idade : 28
Localização : New York, NY
Ficha do Semideus
Status:
Vida:
(630/630)
MP:
(630/630)
Nível: 54
Ex-Staff 014
Deuses
Oi (: Você foi bem sucinta, e de forma alguma isso é uma crítica num evento desse estilo. Com tantas missões para desenvolver e com tão poucos pontos obrigatórios, um post longo com certeza seria desperdício de tempo. Sua narração foi bem satisfatória também, e você conseguiu administrar com muita coerência e habilidade o tema de halloween.
Foi bastante interessante ler sobre uma época passada da sua personagem, onde ela ainda morava no Acampamento. Lendo seus posts atuais, eu nunca conseguiria imaginar isso, então me agradou bastante você ter trazido essa perspectiva.
Enfim, parabéns!
— Coesão: 30 de 30
— Ortografia: 15 de 15
— Organização: 15 de 15
Total: 100 * 5 = 500xp + 100 dracmas + 100 doces
Obs.: adicionar uma carga em Ostium.
Apesar de sucinto, você foi eficiente. Esse jogo com o vocabulário foi crucial para o desenrolar do enredo — nem muito complexo, nem muito simplório. Você transitou entre esses espectros com habilidade, de modo a criar não somente uma atmosfera envolvente com um suspense característico ao que foi proposto como, de maneira natural, você pôde desenvolver uma linearidade lógica, rápida e bem estruturada.
Todos os pontos estavam muito bons. Admito que não demorei para ler, uma vez que o texto foi pequeno e rápido, mas não considero isso um empecilho ou algo que pudesse retirar pontos. Não notei erros ortográficos durante a minha leitura, ainda que queira sinalizar algo que me incomodou apenas um pouquinho:
A última noite de quarta-feira foi a última vez que se ouviu falar do homem. Desde então, desaparecido. Nenhum sinal de arrombamento no apartamento do homem. Nenhum sinal de luta na sala, no quarto ou no banheiro do homem.
Perceba que durante a leitura, a palavra homem se repetiu três vezes, e isso não é aconselhável. Tornou o trecho um tanto estranho, quase repetitivo, então aconselho você a utilizar sinônimos da próxima vez: empresário, indivíduo e por aí vai. Bom, essa foi a única nota extra que eu senti que precisava falar. Dito isso, parabéns!
— Coesão: 28 de 30
— Ortografia: 15 de 15
— Organização: 15 de 15
Total: 98 * 5 = 490 xp + 98 dracmas + 98 doces
atualizado.
Ex-Staff 014
Deuses
Mensagens : 119
Data de inscrição : 18/09/2018
Localização : who knows
Mikael Dietrich
Filhos de Eros
dawn of the dead
A festa de Halloween já havia começado, mas o filho de Eros ainda nem tinha saído do banho. Seus irmãos, que já não eram muitos, notaram sua ausência, mas como o mesmo pediu pra “Irem logo” não houve objeções. Mesmo que adorasse o feriado, não gostava muito das festas. Mesmo assim, ele parou para admirar sua fantasia de vampiro clássico: uma capa, uma camiseta branca de algodão com um colete por cima. Em pouco tempo ele se arrumou e já estava pronto pra sair.
Na porta do chalé Mika sorriu para a Lua. A noite fresca fazia com que ele se sentisse bem. Seus passos apressados para fora do chalé logo foram interrompidos.
– Merda... – Seus dedos tocavam os caninos, percebendo que os dentes falsos não estavam ali. Se apressando para voltar e logo apanhando os dentes ele parou mais uma vez diante da porta.
Quase que tudo aconteceu sem que Mikael percebesse. A mão seca e enrugada da criatura tentou lhe agarrar, enquanto esticava o membro seco soltava um gemido baixo e triste. O reflexo do semideus foi o suficiente apenas para impedir que sua mão fosse presa, mas não o suficiente para ele não ser arranhado pela criatura. Na sua frente estava um zumbi, com as roupas cheias de lama e esfarrapadas. O corpo em decomposição roxo e com alguns ossos aparentes aqui e ali, era do mesmo jeito que são mostrados no cinema. Mas esse estava ali na frente do garoto, pronto para devorá-lo.
Os pés do garoto vacilaram num passo sem jeito para trás, seus olhos focados no monstro e o rosto congelado numa expressão incrédula. Enquanto isso o monstro lançou-se a frente. Jogando o corpo para a esquerda ele conseguiu desviar, com muita sorte, da segunda investida e chutando o monstro, mesmo que com pouca força, arranjou alguns segundos.
Atrás de si as lamentações da criatura continuavam, enquanto o monstro arranhava e batia na porta que lutava para se resistir. Saltando para a frente de seu baú ele começou a vasculhar, atrás do bracelete/arco.
– Aqui! – Mikael exclamou ao encontrar o item. Não havia usado aquilo desde que disparou, acidentalmente, uma chuva de flechas dentro do quarto. Prometeu a si mesmo que iria treinar, mas até agora nada. E isso era uma emergência. Seu item se desdobrou magicamente, se contorcendo como se ainda fosse metal liquido e logo transformou-se em um arco dourado.
Com mais um par de golpes a porta cedeu. Olhando para trás ele viu o monstro mancando enquanto avançava em sua direção. Com um rolamento para a esquerda ele desviou, girando em volta do monstro e acertando-o com o arco nas pernas quando se recompôs. Obviamente não foi um golpe efetivo, mas aquela distância era o que ele conseguia fazer.
O zumbi tentava alcança-lo com as mãos, mas o semideus afastava-se o máximo que conseguia. “Não acredito que isso está acontecendo! Isso aqui não era um lugar seguro?” Enquanto estava perdido em seus pensamentos o monstro saltou mais uma vez para frente, seus dentes podres alcançariam seu rosto, porém seu instinto de proteção tomou conta e seu antebraço recebeu o ataque.
A dor causada pela mordida correu pelo corpo do semideus e ele soltou um grito de dor, lutando para soltar seu braço. Com dificuldade ele puxou o membro e empurrou seu inimigo, correndo para o corredor e parando na porta. Ele puxou o cordel e, como já tinha acontecido antes, uma flecha de energia se acumulou em seus dedos. A luz índigo iluminou o corredor por uma fração de tempo, até a seta ser disparada contra o monstro.
O ataque acertou em cheio o corpo do ser e ele acabou perdendo o equilíbrio por um tempo, mas isso obviamente não tiraria sua disposição de matar o garoto, o monstro continuou a avançar. E Mikael correu mais um pouco.
Do lado de fora do chalé tudo parecia tranquilo, exceto pela festa que acontecia ali perto. A Lua cheia iluminava todo o acampamento, mas nosso semideus não estava interessado nisso. Ele disparou pela porta, afastando-se o máximo possível da criatura. Buscando alguma cobertura do lado de fora do chalé.
Pouco depois o morto vivo também irrompeu pela porta aberta, ele parecia farejar o ar atrás do garoto. Seus lábios secos reluziam com o vermelho do sangue. E as orbitas estáticas e sem vida encaravam tudo ao redor, sem focar em nada especial.
Atras do chalé o garoto tentava controlar sua respirar, mantendo-se o mais quieto possível. “Será que isso tá acontecendo em mais algum lugar? Essa merda de zumbi parece que não quer desistir!” Caminhando lentamente de volta, ele olhou para a porta do chalé. A criatura virou-se abruptamente para ele e voltou a mancar.
Atrás de si ouviu uma serie de gritos, vindos da área da festa a fantasia.
– Esse não é o único... – Ele suspirou apertando o arco com ambas as mãos.
Virando-se para encarar o monstro ele mirou, pensando em disparar, mas aquela flecha não pareceu surtir muito efeito. “Se ao menos eu conseguisse prendê-lo!” O arco em suas mãos emitiu um brilho fraco, agora com uma luz púrpura. E ele conseguiu sentir algo tocar sua pele.
O zumbi atacou. Uma, duas investidas. O semideus conseguiu desviar. O terceiro ataque ia pegar em cheio, mas algo saltou do arco e segurou o atacante. Alguns pares de tentáculos enrolaram-se no corpo do monstro, atando seus braços e pernas, derrubando-o.
O garoto encarou o arco, e essa nova habilidade da arma. Ele olhou para o monstro, ainda tentando atacar, mas se arrastando com muita dificuldade. Era como se ele não soubesse, ou não conseguisse, fazer nada além daquilo.
Apanhando um galho de arvore com um bom tamanho o semideus resolveu acabar com o tormento infligido sobre aquela criatura.
– Me desculpe...
(ross)Na porta do chalé Mika sorriu para a Lua. A noite fresca fazia com que ele se sentisse bem. Seus passos apressados para fora do chalé logo foram interrompidos.
– Merda... – Seus dedos tocavam os caninos, percebendo que os dentes falsos não estavam ali. Se apressando para voltar e logo apanhando os dentes ele parou mais uma vez diante da porta.
Quase que tudo aconteceu sem que Mikael percebesse. A mão seca e enrugada da criatura tentou lhe agarrar, enquanto esticava o membro seco soltava um gemido baixo e triste. O reflexo do semideus foi o suficiente apenas para impedir que sua mão fosse presa, mas não o suficiente para ele não ser arranhado pela criatura. Na sua frente estava um zumbi, com as roupas cheias de lama e esfarrapadas. O corpo em decomposição roxo e com alguns ossos aparentes aqui e ali, era do mesmo jeito que são mostrados no cinema. Mas esse estava ali na frente do garoto, pronto para devorá-lo.
Os pés do garoto vacilaram num passo sem jeito para trás, seus olhos focados no monstro e o rosto congelado numa expressão incrédula. Enquanto isso o monstro lançou-se a frente. Jogando o corpo para a esquerda ele conseguiu desviar, com muita sorte, da segunda investida e chutando o monstro, mesmo que com pouca força, arranjou alguns segundos.
Atrás de si as lamentações da criatura continuavam, enquanto o monstro arranhava e batia na porta que lutava para se resistir. Saltando para a frente de seu baú ele começou a vasculhar, atrás do bracelete/arco.
– Aqui! – Mikael exclamou ao encontrar o item. Não havia usado aquilo desde que disparou, acidentalmente, uma chuva de flechas dentro do quarto. Prometeu a si mesmo que iria treinar, mas até agora nada. E isso era uma emergência. Seu item se desdobrou magicamente, se contorcendo como se ainda fosse metal liquido e logo transformou-se em um arco dourado.
Com mais um par de golpes a porta cedeu. Olhando para trás ele viu o monstro mancando enquanto avançava em sua direção. Com um rolamento para a esquerda ele desviou, girando em volta do monstro e acertando-o com o arco nas pernas quando se recompôs. Obviamente não foi um golpe efetivo, mas aquela distância era o que ele conseguia fazer.
O zumbi tentava alcança-lo com as mãos, mas o semideus afastava-se o máximo que conseguia. “Não acredito que isso está acontecendo! Isso aqui não era um lugar seguro?” Enquanto estava perdido em seus pensamentos o monstro saltou mais uma vez para frente, seus dentes podres alcançariam seu rosto, porém seu instinto de proteção tomou conta e seu antebraço recebeu o ataque.
A dor causada pela mordida correu pelo corpo do semideus e ele soltou um grito de dor, lutando para soltar seu braço. Com dificuldade ele puxou o membro e empurrou seu inimigo, correndo para o corredor e parando na porta. Ele puxou o cordel e, como já tinha acontecido antes, uma flecha de energia se acumulou em seus dedos. A luz índigo iluminou o corredor por uma fração de tempo, até a seta ser disparada contra o monstro.
O ataque acertou em cheio o corpo do ser e ele acabou perdendo o equilíbrio por um tempo, mas isso obviamente não tiraria sua disposição de matar o garoto, o monstro continuou a avançar. E Mikael correu mais um pouco.
Do lado de fora do chalé tudo parecia tranquilo, exceto pela festa que acontecia ali perto. A Lua cheia iluminava todo o acampamento, mas nosso semideus não estava interessado nisso. Ele disparou pela porta, afastando-se o máximo possível da criatura. Buscando alguma cobertura do lado de fora do chalé.
Pouco depois o morto vivo também irrompeu pela porta aberta, ele parecia farejar o ar atrás do garoto. Seus lábios secos reluziam com o vermelho do sangue. E as orbitas estáticas e sem vida encaravam tudo ao redor, sem focar em nada especial.
Atras do chalé o garoto tentava controlar sua respirar, mantendo-se o mais quieto possível. “Será que isso tá acontecendo em mais algum lugar? Essa merda de zumbi parece que não quer desistir!” Caminhando lentamente de volta, ele olhou para a porta do chalé. A criatura virou-se abruptamente para ele e voltou a mancar.
Atrás de si ouviu uma serie de gritos, vindos da área da festa a fantasia.
– Esse não é o único... – Ele suspirou apertando o arco com ambas as mãos.
Virando-se para encarar o monstro ele mirou, pensando em disparar, mas aquela flecha não pareceu surtir muito efeito. “Se ao menos eu conseguisse prendê-lo!” O arco em suas mãos emitiu um brilho fraco, agora com uma luz púrpura. E ele conseguiu sentir algo tocar sua pele.
O zumbi atacou. Uma, duas investidas. O semideus conseguiu desviar. O terceiro ataque ia pegar em cheio, mas algo saltou do arco e segurou o atacante. Alguns pares de tentáculos enrolaram-se no corpo do monstro, atando seus braços e pernas, derrubando-o.
O garoto encarou o arco, e essa nova habilidade da arma. Ele olhou para o monstro, ainda tentando atacar, mas se arrastando com muita dificuldade. Era como se ele não soubesse, ou não conseguisse, fazer nada além daquilo.
Apanhando um galho de arvore com um bom tamanho o semideus resolveu acabar com o tormento infligido sobre aquela criatura.
– Me desculpe...
- A quem possa interessar:
- Armas Utilizadas:
- {Piko} / Arco [Feito de ouro, o arco é chamativo e reluzente, e não precisa de flechas e aljava para ser útil. Sendo Piko um espírito muito antigo, agora ele reside aprisionado nos arcos dos filhos de Eros, concedendo habilidades à arma. O arco possui três efeitos: 1) ao puxar o cordel, uma flecha vermelha é conjurada. Quando é lançada, multiplica-se em 15x e cai em forma de chuva sobre o inimigo, causando dano de queimadura; 2) uma flecha azul é invocada, sendo ela extremamente veloz e causando o dano de perfuração de uma lança; 3) ao invocar Piko, este voará em direção ao inimigo e formará tentáculos ao seu redor, prendendo seus braços e pernas e deixando-o imóvel por três turnos. Essa última habilidade só poderá ser utilizada 2 vezes por missão. Quando não está sendo utilizado, transforma-se em um bracelete de ouro.] {Ouro} (Nível mínimo: 1) [Recebimento: presente de reclamação]
- Poderes Utilizados:
- Passivos:
- Nível 1 – Cupido: tal qual seu progenitor, a maior perícia dos filhos de Eros/Cupido é a com o arco. Sua acuidade visual é superior a de humanos comuns, tornando-os exímios arqueiros. Isso não significa que saibam realizar todas as manobras de prontidão, é algo que se desenvolve com o tempo e o nível dos usuários.
- Obs:
- Obrigado pela leitura, espero que ela tenha sido divertida. A missão realizada é "dawn of the dead". Como ainda estou nível 5 o oponente foi 1 zumbi, ele usou a habilidade arranhar e mordida(clique aqui)
Mikael Dietrich
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Astrid Maillard
Filhos de Selene
Olá, Mikael! Primeiro, peço desculpas pela demora na avaliação. Segundo, quero pontuar algumas coisas sobre a sua narração.
Notei que no decorrer do texto a falta de pontuação em alguns momentos foi prejudicial para o entendimento das suas ações, fazendo com que a leitura ficasse um pouco confusa. Um exemplo disso:
Mikael Dietrich escreveu:Quase que tudo aconteceu sem que Mikael percebesse. A mão seca e enrugada da criatura tentou lhe agarrar, enquanto esticava o membro seco soltava um gemido baixo e triste.
Creio que uma melhor formulação da frase teria facilitado muito o entendimento do que estava acontecendo na cena. Atente-se também a acentuação das palavras, pois é uma parte importante do quesito ortográfico.
No quesito criativo, a história que colocou em pauta foi muito bem executada. Gostei da forma como finalizou a criatura e, ainda mais, da forma como deu a mesma a chance de também atacar. Bom trabalho!
— Coesão: 25 de 30
— Ortografia: 13 de 15
— Organização: 15 de 15
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Astrid Maillard
Filhos de Selene
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Mikael Dietrich
Filhos de Eros
the lady in the lake
A luz da Lua iluminava o rosto suado e sujo do filho de Eros. Ele lançou o galho quase partido para o lado, enquanto começou a correr em direção a festa.
– Mika! – A voz familiar de sua meia irmã fez com que o garoto se virasse rapidamente.
– Mel! Você está bem? O que está acontecendo?
– Alguns monstros invadiram o acampamento, apareceram na festa e atacaram os campistas. Mas todo mundo está batalhando. – Ela tocou o braço do garoto, onde estava mordido, liberando uma onda rosa que se espalhou pelo seu corpo. Quase que instantaneamente ele sentiu-se revigorado. – Eu estou bem, mas você precisa de um cuidado especializado.
O garoto concordou com um aceno, mas assim que eles deram dois passos ouviram um grito vindo da direção oposta – do lago de canoagem. Trocando um breve olhar e um aceno de cabeça ambos correram para lá.
A paisagem do lago estava vazia, iluminada apenas pelo astro. Os dois andaram ao redor, buscando a origem do pedido de socorro, mas parecia em vão.
Mikael já caminhava em direção a onde havia se separado da garota, mas algo na água lhe chamou atenção. O leve brilho de uma lâmina iluminada pelo luar. Ele apanhou a faca de prata e a examinou por uns instantes. “CHB” estava gravado na lateral da arma, assim como na faca que o garoto deixou no chalé.
Antes que o garoto pudesse fazer qualquer coisa sentiu uma mão forte lhe segurar pelo pescoço. A água do lago caiu sobre ele e aumentando a sensação fria do toque. Mesmo sem conseguir respirar, o garoto lutou contra o puxão, tentando desesperadamente agarrar as mãos que se enrolavam em sua garganta. Mas ele não sentia nada além de um toque gélido e uma presença maligna.
– Mikael... Cuidado!
Foram as únicas coisas que o garoto conseguiu ouvir, até enxergar uma luz escarlate ser lançada em sua direção. Algo atrás dele reclamou e afrouxou seu aperto, o garoto logo conseguiu se desvencilhar. Ainda tentando respirar ele encarava a criatura diante de si.
Uma mulher semitransparente piscava diante dos semideuses. Por alguns momentos sua imagem se tornava quase sólida, mas logo mudava e era possível enxergar com pouca dificuldade as coisas atrás dela. Ela flutuava poucos centímetros acima da areia molhada às margens do lago, enquanto se recobrava e encarava os semideuses. À sua volta uma aura escarlate, quase cor de sangue, se mostrava. O garoto não entendia se aquilo era real, mas lhe deixava permanentemente arrepiado.
– Você está bem? – A filha de Eros tentava mais uma vez usar sua cura mágica no meio irmão, o que melhorou a dor agoniante em sua garganta.
– Não, não muito. Mas o que é isso? Um fantasma?
– Um fantasma que quer nos transformar em fantasmas, né?!
A garota gritou e a aparição disparou sobre os dois. Era difícil entender se ela tentava segurá-los para impedir seus movimentos ou atacá-los, mas nenhum dois parou no lugar por mais de um par de segundos. Eles esquivaram-se como podiam, seja atirando-se ao chão ou correndo. Mas por um deslize, um passo em falso ou simplesmente por azar a criatura agarrou Melanie.
Mikael tentou conjurar uma rajada para lançar em direção à criatura, mas antes que pudesse ela desapareceu por completo. E o corpo da menina tombou.
– Mel!
O garoto correu até ela, tocando-a na costa e no braço para tentar tirar seu rosto do chão. O corpo gelado ao toque o assustou, mas ele sentou-se na areia segurando ela com a barriga para cima.
– Melanie! O que houve? – A voz desesperada do filho de Eros era evidente, seu corpo estava cansado por tudo que já passou naquela noite.
Quase que como uma resposta para a pergunta, o corpo da garota começou a tremer e sacudir, ao mesmo tempo que os membros dela se enrijeceram. Mikael tentava segurá-la, sem saber o que poderia fazer para ajudá-la e começando a se desesperar com a situação. Até que ela parou e, com um grito não natural, tudo cessou.
O mundo voltou ao mesmo silêncio de quando os dois chegaram, estava tudo calmo. Mas como uma lembrança de que nada agora seria tão fácil, ou normal, a luz fraca da aparição voltou a surgir. Primeiro, como um manto sobre a pele de Melanie, mas à medida que ela continuava a surgir do corpo da garota o espectro se mostrava.
Por um tempo ela pareceu ainda zonza, se é que aquela criatura poderia ficar assim, e Mikael se afastou dali enquanto carregava o corpo desacordado da semideusa. Deixando-a o mais distante possível, ele se afastou e tirou seu bracelete. O metal remodelou-se e então ele estava mais uma vez, naquela noite, com o arco em mãos.
Ele conjurou uma flecha azul e antes da criatura conseguir notar de onde vinha o brilho, ou onde o garoto estava, ele disparou. A energia brilhou e silvou ao encurtar a distância entre o semideus e a entidade. Porém, atingi-la pareceu irritá-la mais do que lhe machucar. Ela gritou e mais uma vez flutuou até o garoto.
Deixando o arco de lado, o semideus juntou os dedos indicadores, formando rapidamente uma mira em direção a mulher e disparou uma seta dourada. O fogo celestial atingiu a criatura, que cessou seu avanço por um instante. O garoto suspirou tentando se afastar, mas seus olhos sempre voltavam à sua meia-irmã.
“Se você não acordar e ela lhe atacar eu não vou conseguir fazer nada…”
O breve lamento do filho de Eros lhe impediu de perceber o espírito partindo para cima dele. As mãos da donzela translúcida tocaram-lhe o peito e entraram em sua carne, o corpo do garoto tremeu enquanto ele sentia o frio percorrer sua espinha. Mas pior do que aquilo foi a sensação daquele monstro tentando invadir seu corpo, tomar conta de sua mente.
Os braços do garoto subiram lentamente, com seu corpo ainda lutando contra o poder de dominação da criatura. As mãos do garoto ficaram na altura do que seriam as têmporas dela e ele lançou um comando.
– Se afasta! – A voz de Mikael reverberou e o monstro paralisou por um momento, soltando-o e colocando as mãos na cabeça.
– Aaaaah! – Ela gritou enquanto se afastava lentamente do semideus.
O garoto tentou mais uma vez conjurar suas habilidades e, novamente, disparou contra o espectro. Uma, duas, três vezes. Os movimentos lentos do espírito ajudaram o garoto a acertá-la em cheio, mas cada vez que ele disparava contra ela sentia sua energia se esvaindo. Ele estava cansado, sua cabeça já parecia girar um pouco.
– Mika! Saí da frente!
A voz da menina veio de suas costas. As pernas do garoto parecia demorar a responder, mas ele conseguiu sair da linha de mira. Uma flecha de energia dourada bateu contra o peito da mulher, ela brilhou por um instante e encarou o garoto. A face molhada e borrada, pareceu nítida por um instante. Os olhos castanhos dela encaravam o garoto com uma expressão triste, de dar pena, mas logo ela explodiu em um raio dourado. Os olhos do garoto pesaram e ele caiu na areia, suas piscadas cada vez mais longas.
– Vamos cuidar dos seus ferimentos, mas fique acordado.
(ross)– Mika! – A voz familiar de sua meia irmã fez com que o garoto se virasse rapidamente.
– Mel! Você está bem? O que está acontecendo?
– Alguns monstros invadiram o acampamento, apareceram na festa e atacaram os campistas. Mas todo mundo está batalhando. – Ela tocou o braço do garoto, onde estava mordido, liberando uma onda rosa que se espalhou pelo seu corpo. Quase que instantaneamente ele sentiu-se revigorado. – Eu estou bem, mas você precisa de um cuidado especializado.
O garoto concordou com um aceno, mas assim que eles deram dois passos ouviram um grito vindo da direção oposta – do lago de canoagem. Trocando um breve olhar e um aceno de cabeça ambos correram para lá.
A paisagem do lago estava vazia, iluminada apenas pelo astro. Os dois andaram ao redor, buscando a origem do pedido de socorro, mas parecia em vão.
Mikael já caminhava em direção a onde havia se separado da garota, mas algo na água lhe chamou atenção. O leve brilho de uma lâmina iluminada pelo luar. Ele apanhou a faca de prata e a examinou por uns instantes. “CHB” estava gravado na lateral da arma, assim como na faca que o garoto deixou no chalé.
Antes que o garoto pudesse fazer qualquer coisa sentiu uma mão forte lhe segurar pelo pescoço. A água do lago caiu sobre ele e aumentando a sensação fria do toque. Mesmo sem conseguir respirar, o garoto lutou contra o puxão, tentando desesperadamente agarrar as mãos que se enrolavam em sua garganta. Mas ele não sentia nada além de um toque gélido e uma presença maligna.
– Mikael... Cuidado!
Foram as únicas coisas que o garoto conseguiu ouvir, até enxergar uma luz escarlate ser lançada em sua direção. Algo atrás dele reclamou e afrouxou seu aperto, o garoto logo conseguiu se desvencilhar. Ainda tentando respirar ele encarava a criatura diante de si.
Uma mulher semitransparente piscava diante dos semideuses. Por alguns momentos sua imagem se tornava quase sólida, mas logo mudava e era possível enxergar com pouca dificuldade as coisas atrás dela. Ela flutuava poucos centímetros acima da areia molhada às margens do lago, enquanto se recobrava e encarava os semideuses. À sua volta uma aura escarlate, quase cor de sangue, se mostrava. O garoto não entendia se aquilo era real, mas lhe deixava permanentemente arrepiado.
– Você está bem? – A filha de Eros tentava mais uma vez usar sua cura mágica no meio irmão, o que melhorou a dor agoniante em sua garganta.
– Não, não muito. Mas o que é isso? Um fantasma?
– Um fantasma que quer nos transformar em fantasmas, né?!
A garota gritou e a aparição disparou sobre os dois. Era difícil entender se ela tentava segurá-los para impedir seus movimentos ou atacá-los, mas nenhum dois parou no lugar por mais de um par de segundos. Eles esquivaram-se como podiam, seja atirando-se ao chão ou correndo. Mas por um deslize, um passo em falso ou simplesmente por azar a criatura agarrou Melanie.
Mikael tentou conjurar uma rajada para lançar em direção à criatura, mas antes que pudesse ela desapareceu por completo. E o corpo da menina tombou.
– Mel!
O garoto correu até ela, tocando-a na costa e no braço para tentar tirar seu rosto do chão. O corpo gelado ao toque o assustou, mas ele sentou-se na areia segurando ela com a barriga para cima.
– Melanie! O que houve? – A voz desesperada do filho de Eros era evidente, seu corpo estava cansado por tudo que já passou naquela noite.
Quase que como uma resposta para a pergunta, o corpo da garota começou a tremer e sacudir, ao mesmo tempo que os membros dela se enrijeceram. Mikael tentava segurá-la, sem saber o que poderia fazer para ajudá-la e começando a se desesperar com a situação. Até que ela parou e, com um grito não natural, tudo cessou.
O mundo voltou ao mesmo silêncio de quando os dois chegaram, estava tudo calmo. Mas como uma lembrança de que nada agora seria tão fácil, ou normal, a luz fraca da aparição voltou a surgir. Primeiro, como um manto sobre a pele de Melanie, mas à medida que ela continuava a surgir do corpo da garota o espectro se mostrava.
Por um tempo ela pareceu ainda zonza, se é que aquela criatura poderia ficar assim, e Mikael se afastou dali enquanto carregava o corpo desacordado da semideusa. Deixando-a o mais distante possível, ele se afastou e tirou seu bracelete. O metal remodelou-se e então ele estava mais uma vez, naquela noite, com o arco em mãos.
Ele conjurou uma flecha azul e antes da criatura conseguir notar de onde vinha o brilho, ou onde o garoto estava, ele disparou. A energia brilhou e silvou ao encurtar a distância entre o semideus e a entidade. Porém, atingi-la pareceu irritá-la mais do que lhe machucar. Ela gritou e mais uma vez flutuou até o garoto.
Deixando o arco de lado, o semideus juntou os dedos indicadores, formando rapidamente uma mira em direção a mulher e disparou uma seta dourada. O fogo celestial atingiu a criatura, que cessou seu avanço por um instante. O garoto suspirou tentando se afastar, mas seus olhos sempre voltavam à sua meia-irmã.
“Se você não acordar e ela lhe atacar eu não vou conseguir fazer nada…”
O breve lamento do filho de Eros lhe impediu de perceber o espírito partindo para cima dele. As mãos da donzela translúcida tocaram-lhe o peito e entraram em sua carne, o corpo do garoto tremeu enquanto ele sentia o frio percorrer sua espinha. Mas pior do que aquilo foi a sensação daquele monstro tentando invadir seu corpo, tomar conta de sua mente.
Os braços do garoto subiram lentamente, com seu corpo ainda lutando contra o poder de dominação da criatura. As mãos do garoto ficaram na altura do que seriam as têmporas dela e ele lançou um comando.
– Se afasta! – A voz de Mikael reverberou e o monstro paralisou por um momento, soltando-o e colocando as mãos na cabeça.
– Aaaaah! – Ela gritou enquanto se afastava lentamente do semideus.
O garoto tentou mais uma vez conjurar suas habilidades e, novamente, disparou contra o espectro. Uma, duas, três vezes. Os movimentos lentos do espírito ajudaram o garoto a acertá-la em cheio, mas cada vez que ele disparava contra ela sentia sua energia se esvaindo. Ele estava cansado, sua cabeça já parecia girar um pouco.
– Mika! Saí da frente!
A voz da menina veio de suas costas. As pernas do garoto parecia demorar a responder, mas ele conseguiu sair da linha de mira. Uma flecha de energia dourada bateu contra o peito da mulher, ela brilhou por um instante e encarou o garoto. A face molhada e borrada, pareceu nítida por um instante. Os olhos castanhos dela encaravam o garoto com uma expressão triste, de dar pena, mas logo ela explodiu em um raio dourado. Os olhos do garoto pesaram e ele caiu na areia, suas piscadas cada vez mais longas.
– Vamos cuidar dos seus ferimentos, mas fique acordado.
- A quem possa interessar:
- Armas Utilizadas:
- {Piko} / Arco [Feito de ouro, o arco é chamativo e reluzente, e não precisa de flechas e aljava para ser útil. Sendo Piko um espírito muito antigo, agora ele reside aprisionado nos arcos dos filhos de Eros, concedendo habilidades à arma. O arco possui três efeitos: 1) ao puxar o cordel, uma flecha vermelha é conjurada. Quando é lançada, multiplica-se em 15x e cai em forma de chuva sobre o inimigo, causando dano de queimadura; 2) uma flecha azul é invocada, sendo ela extremamente veloz e causando o dano de perfuração de uma lança; 3) ao invocar Piko, este voará em direção ao inimigo e formará tentáculos ao seu redor, prendendo seus braços e pernas e deixando-o imóvel por três turnos. Essa última habilidade só poderá ser utilizada 2 vezes por missão. Quando não está sendo utilizado, transforma-se em um bracelete de ouro.] {Ouro} (Nível mínimo: 1) [Recebimento: presente de reclamação]
- Poderes Utilizados:
- Passivos:
- Nível 1 – Cupido: tal qual seu progenitor, a maior perícia dos filhos de Eros/Cupido é a com o arco. Sua acuidade visual é superior a de humanos comuns, tornando-os exímios arqueiros. Isso não significa que saibam realizar todas as manobras de prontidão, é algo que se desenvolve com o tempo e o nível dos usuários.
Nível 3 – Ludo Angelis: sendo eles semideuses ligados ao sentimento e às emoções, os filhos do deus do amor podem visualizar a aura de terceiros. Isso implica em descobrir sentimentos predominantes como raiva, alegria, tristeza ou afins, bem como desvendar as origens do alvo; progenitor ou grupo extra. Se o alvo tiver poderes de ocultação, a visualização é imprecisa ou ineficaz.
- Ativos:
- Nível 1 – Pothos: a paixão é descrita como incandescente por muitos. Dessa forma, filhos de Eros/Cupido conseguem concentrar uma pequena parte de energia celeste — Éter —, podendo lançá-la contra um alvo. O toque é semelhante ao fogo, ainda que não o seja verdadeiramente, causando danos por queimaduras. Custo normal.
Nível 5 — Mania: o amor e a loucura são amigos íntimos. Assim, o filho de Eros/Cupido pode usar um pouco dessa outra esfera de poder, acometendo seu adversário com dores provenientes de ataques psíquicos. Atua como uma dor de cabeça forte, podendo reduzir os movimentos de seu oponente em 20% no próximo turno. Resistências se aplicam. Gasto normal, porém constante enquanto o poder estiver em vigor.
Nível 8 — Amor Reparo: com um toque, os filhos de Eros/Cupido podem remediar ferimentos profundos em seus aliados ou sobre si mesmo. Implica em findar sangramentos e amenizar os danos de venenos mais simples, além de sumir com cortes pequenos e hematomas. Consegue recuperar 10 HP por turno. Custo normal.
- Obs:
- Obrigado pela leitura, espero que ela tenha sido divertida. A missão realizada é "lady in the lake", acontecendo logo após a missão anterior (clica se precisar entender). Como ainda estou nível 8 o oponente foi 1 eidolon de mesmo nível. Ela usou a habilidade possessão e é preciso considerar a habilidade intangibilidade (mesmo que tenha acontecido uma ou outra alteração). Clique aqui para o bestiário!
Mikael Dietrich
Filhos de Eros
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Data de inscrição : 29/11/2014
Idade : 22
Localização : Acampamento meio-sangue.
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Status:
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Nível: 11
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Ficha do Semideus
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Ex-Staff 014
Deuses
Ei, tudo bem? Você é muito criativo, e isso com certeza é um dos pontos positivos que tenho a ressaltar sobre sua narração. Não é como se você estivesse escrevendo apenas por escrever, e eu noto que você realmente se esforça ao elaborar suas missões. Justamente por causa disso, me sinto realmente entretida lendo seus textos. Achei apenas alguns pequenos deslizes para apontar:
O correto seria "correr em direção à festa", com crase. Caso você tenha dúvidas na utilização da crase, irei te indicar um pequeno exercício: troque a palavra após o artigo "a" por um substantivo masculino, por exemplo: "correr em direção ao lago". Caso o a se transforme em ao, você deverá acrescentar a crase; caso contrário, não é necessário. Espero que isso te ajude![...] enquanto começou a correr em direção a festa.
Também queria ressaltar pra você tomar cuidado com as vírgulas... Vejo que, às vezes, você elabora longas frases sem utilizá-las. Por exemplo:
Na frase acima, no caso, deveria haver vírgula antes das palavras ouviras e ambos. Tente pronunciar as frases em voz alta para notar se elas estão longas demais e, portanto, cansativas para ler.O garoto concordou com um aceno, mas assim que eles deram dois passos ouviram um grito vindo da direção oposta – do lago de canoagem. Trocando um breve olhar e um aceno de cabeça ambos correram para lá.
Ainda assim, você fez um ótimo trabalho. Parabéns!
disclaimer: amor, recomendo que você vá à enfermaria antes de ficar sem hp...
— Coesão: 25 de 30
— Ortografia: 14 de 15
— Organização: 15 de 15
Total: 94 * 5 = 470 xps + 94 dracmas + 94 doces
-41 mp
atualizado.
Ex-Staff 014
Deuses
Mensagens : 119
Data de inscrição : 18/09/2018
Localização : who knows
Flora Greenwood
Líder dos Curandeiros
saw
Ao acordar, sua cabeça doía de forma insistente. Seu primeiro instinto foi tentar se levantar, mas a algema que prendia seu pulso a um cano da parede a impediu de forma brusca e dolorosa. Confusa, Flora olhou ao redor.
Estava em um banheiro pequeno e imundo, de forma que torceu o nariz levemente por conta do odor. Ao seu lado, uma serra de cortar madeira e um gravador estavam jogados no chão. “Peculiar, ao menos”, pensou Greenwood. Por não saber exatamente o que estava acontecendo, alcançou o segundo objeto e deu play; uma voz grossa se sobrepôs ao silêncio: “Creio que já ouviu falar de mim, o maior serial killer da atualidade… Talvez possamos brincar um pouco, eu e você.”
Surpresa, mas não assustada, a britânica soltou um gemido desanimado. Como se já não tivesse problemas o suficiente, um serial killer queria brincar com ela. Assim que pensou sobre isso, as tubulações do banheiro começaram a despejar água no espaço restrito e, intuitivamente, a menina imaginou que aquilo era uma tentativa de afogá-la.
— Deuses, não se pode mais viver em paz nem no mundos dos mortais. Haja paciência.
Obviamente, o tempo para escapar seria curto, mas, para ser sincera, a Curandeira já havia passado por coisa muito pior. Sua afiliação divina lhe dava a dádiva de conseguir raciocinar em meio a situações de perigo, e por causa disso não se desesperou. Sendo assim, retirou do cabelo um grampo e se pôs a abrir a tranca da algema, utilizando-se da habilidade manual que possuía. Levou pouco tempo, mas, ao final, a água que estava sendo despejada já se encontrava praticamente em seu pescoço.
Naturalmente aliviada pelo sucesso, imediatamente se teleportou para fora daquele banheiro, indo parar a alguns quarteirões de distância. Sua roupa e seus cabelos estavam molhados, e seu pulso doía por causa do aperto da algema, mas Greenwood respirou fundo de satisfação.
Era bom escapar da morte, afinal.
Estava em um banheiro pequeno e imundo, de forma que torceu o nariz levemente por conta do odor. Ao seu lado, uma serra de cortar madeira e um gravador estavam jogados no chão. “Peculiar, ao menos”, pensou Greenwood. Por não saber exatamente o que estava acontecendo, alcançou o segundo objeto e deu play; uma voz grossa se sobrepôs ao silêncio: “Creio que já ouviu falar de mim, o maior serial killer da atualidade… Talvez possamos brincar um pouco, eu e você.”
Surpresa, mas não assustada, a britânica soltou um gemido desanimado. Como se já não tivesse problemas o suficiente, um serial killer queria brincar com ela. Assim que pensou sobre isso, as tubulações do banheiro começaram a despejar água no espaço restrito e, intuitivamente, a menina imaginou que aquilo era uma tentativa de afogá-la.
— Deuses, não se pode mais viver em paz nem no mundos dos mortais. Haja paciência.
Obviamente, o tempo para escapar seria curto, mas, para ser sincera, a Curandeira já havia passado por coisa muito pior. Sua afiliação divina lhe dava a dádiva de conseguir raciocinar em meio a situações de perigo, e por causa disso não se desesperou. Sendo assim, retirou do cabelo um grampo e se pôs a abrir a tranca da algema, utilizando-se da habilidade manual que possuía. Levou pouco tempo, mas, ao final, a água que estava sendo despejada já se encontrava praticamente em seu pescoço.
Naturalmente aliviada pelo sucesso, imediatamente se teleportou para fora daquele banheiro, indo parar a alguns quarteirões de distância. Sua roupa e seus cabelos estavam molhados, e seu pulso doía por causa do aperto da algema, mas Greenwood respirou fundo de satisfação.
Era bom escapar da morte, afinal.
- poderes:
- • passivos:
[nível 2] Estrategista: Herdando as habilidades da deusa da estratégia em batalha, os seus filhos são capazes de elaborarem planos bem pensados. Sempre que o filho de Atena constrói uma estratégia, seja ela em batalha ou fora dela, o semideus ganha 30% de bônus no sucesso das ações. Quando em grupo, o bônus afeta também os seus aliados, desde que eles estejam cientes da estratégia e sigam-na de acordo com o que o filho de Atena propôs. [filhos de atena]
[nível 18] Habilidade manual: Conhecida como uma grande artesã, os filhos de Atena herdam as habilidades manuais da mãe. A partir desse nível, ganham 50% de bônus de sucesso na realização de atividades que exijam precisão manual, como desarmar uma bomba, arrombar uma fechadura, roubar o bolso de uma vítima. [filhos de atena]
• ativos:
[nível 18] Teleporte: os Curandeiros prestam ajuda a muitas pessoas diferentes e, por isso, geralmente precisam se apressar para estar nos lugares. Com este poder, podem se teleportar para qualquer outro lugar de sua escolha, desde que seja num raio de até 100 km de distância. [curandeiros de asclépio]
Gasto: 72 mp
Duração: 1 turno
Limite: 2 vezes por missão/evento
Flora Greenwood
Líder dos Curandeiros
Mensagens : 78
Data de inscrição : 23/09/2021
Idade : 22
Localização : reino unido
Ficha do Semideus
Status:
Vida:
(620/620)
MP:
(620/620)
Nível: 53
Ex-Staff 010
Ex-Staff
Olá Flora. Como sempre, uma narrativa divertida – é fácil imaginar o que está acontecendo. Há, nessa história, uma construção diferente, uma visão diferente do mundo. Mesmo assim, a personalidade complexa de Flora está lá, marcando cada uma das linhas de sua missão
Como sempre, não consegui visualizar nenhum erro durante a narrativa.
Parabéns.
— Coesão: 30 de 30%
— Ortografia: 15 de 15%
— Organização: 15 de 15%
Total: 100 * 5 = 500xp + 100 dracmas + 100 doces
72 MP
Ex-Staff 010
Ex-Staff
Mensagens : 76
Data de inscrição : 10/04/2014
Idade : 26
Localização : Olimpo
Ficha do Semideus
Status:
Vida:
(100/100)
MP:
(100/100)
Nível: 1
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