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[BMO] Chieko Himuro


Chieko Himuro
Iniciante

Publicado por Chieko Himuro Sáb Out 06 2018, 18:18

BMO

Tópico destinado as BMOs de Chieko Himuro, filha de Nyx e legado de Hécate. Peço que apenas os avaliadores e a própria personagem postem aqui para evitar confusões e tumulto no tópico, obrigada.
                          
                           
                             Chieko Himuro                         
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Nível: 2
Chieko Himuro
Iniciante

Publicado por Chieko Himuro Seg Out 08 2018, 21:51

Nível: 1
Em Busca da Cura

Eu estava sentada em um canto do anfiteatro tocando um Shamisen, relembrando meus tempos como Maiko no Japão. O lugar estava longe de alcançar sua capacidade máxima e os poucos presentes sentavam-se espalhados pela área, com os semideuses daquele lugar querendo passar um tempo sozinhos com suas respectivas artes. Um som de trotar se aproximou de mim, parcialmente abafado pelo som do instrumento e o sátiro arfante parou próximo. Sem parecer lhe dar muita atenção, conclui aquela música e abaixei o instrumento, olhando para o meio-bode no aguardo de que falasse o que lhe levara até aquele ambiente.

Quíron... Quíron está lhe chamando na Casa Grande! — Anunciou, ofegante. Estava melhor do que quando chegara, mas não totalmente recuperado. A única coisa que sabia sobre ele era que chegara recentemente no Acampamento, mais nada além disso.

Arigatou gozaimasu por avisar. —Agradeci misturando o japoneses com o inglês, um costume que ainda não fora capaz de perder e um péssimo habito de quem ainda não dominava completamente o novo idioma e causado parcialmente por não lembrar as palavras certas para dizer o que gostaria.

Levando o instrumento e palheta comigo, fui para a Casa Grande. Parado na varanda, o centauro estava em sua forma verdadeira e parecia agitado, com as patas colidindo contra o chão. Em suas mãos, havia algumas folha de papel, na cintura uma aljava e pendurado nas costas o arco longo potente que usava. O cenho franziu-se, pois não era comum ver nosso treinador daquela forma. Seria algo que eu fizera que acabara por deixar Quíron assim ou seria algum problema maior ainda? Antes que pudesse perguntar, o maior anunciou com uma voz tensa pela situação.

Chieko-San, preciso que me faça um favor. Alguns semideuses andam doentes e os Curandeiros precisam de algumas ervas... O problema é que não podem ir buscar elas agora. Você pode fazer isso?

Hai! Mas... Como são essas... ervas?

Primeiro a concordância, depois me lembrei que não entendia nada de medicina para reconhecer ervas medicinais, não era filha de Deméter ou Perséfone para saber propriedades de plantas e nem nada parecido. O centauro sorriu como se já esperasse que fosse perguntar isso e me mostrou as folhas de papel que segurava. Desenhadas nelas, estavam as ervas que precisava com o nome e detalhes escritos de sua aparência, como chegar onde ficavam e a quantidade que precisava de cada uma. Peguei delicada os papeis de suas mãos, após pousar o instrumento em uma das muretas da varanda. Tentei memorizar os detalhes de cada uma, mesmo sabendo que não me recordaria de verdade de muita coisa sobre elas.

Elas ficam todas em uma clareira na floresta e são guardadas por uma ninfa. Diga que foi buscar as ervas e ela lhe deixará pegar um pouco. Tome cuidado para pegar a quantidade indicada.

Concordei com a cabeça e murmurei um “vou pegar minhas coisas”, antes de sair da varanda do chalé e ir para meu chalé deixar o instrumento e pegar armas. Aprendera no tempo no Acampamento Meio-Sangue que sempre era uma boa opção entrar devidamente armada na Floresta, pois monstros habitavam aquele lugar e poderia precisar delas se quisesse sair viva daquele lugar. Dentro de meu lar, deixei o Shamisen com a palheta em cima da cama, peguei o hexagrama embaixo do travesseiro e, por fim, troquei a calça por um short jeans que não atrapalhasse os movimentos, coloquei um cinto e prendi nele a faca e uma pequena bolsa lateral parecida com aquela que usavam em Naruto para carregar materiais e armas, onde coloquei os papeis que Quíron me dera cuidadosamente dobrados. Respirei fundo e deixei o chalé rumo ao lugar mais temido do Acampamento.


Após as primeiras árvores, a luminosidade na floresta ficava ruim e precisava andar com cuidado para não cair. A velocidade reduzida e apoiando-me nos troncos com musgo, sentia meus pés às vezes vacilando ou escorrendo em pedras e raízes retorcidas. Os sons da natureza preenchiam meus ouvidos: pássaros cantando e voando de um galho a outro, esquilos correndo e saltando entre as arvores, coelhos se escondendo em suas moradas... Tudo perfeitamente normal e sabia instintivamente que tudo estava bem ali. Quer dizer... Se não estivesse tudo bem, os animais não estariam ali, certo? Eles mudariam para uma área segura ao menor sinal de perigo, assim como os humanos faziam quando se sentiam ameaçados e não podiam enfrentar seu predador.

Mas o que não entendia era o porquê de Quíron havia escolhido uma filha de Nyx para entrar na floresta e coletar as plantas. Seria um tipo de teste para mim? Uma forma de medir minhas habilidades de mediação ou sobrevivência? Não podia descartar aquela possibilidade, assim como não podia descartar a eventualidade de ser apenas falta de opção de semideuses que ele confiasse serem capazes de entrar e sair da floresta com o que foi solicitado. De súbito, parei ao notar uma mudança no ambiente. Sutil, sim, mas para alguém com TDAH aquelas coisas sempre podiam ser notadas por alguma parte da nossa mente. Os animais se silenciaram e até o vento parecia estar evitando essa parte da floresta. Minha mão encontrou o cabo da faca e fez a lamina deslizar para fora da bainha. Segurando com firmeza a arma, procurei ficar próxima a uma árvore de costas a ela. Não seria flanqueada assim e isso me dava certa tranquilidade. O que quer que estivesse ali, teria que me atacar pela frente.

Das trevas, um par de olhos vermelho como o sangue surgiu em um corpo muito negro. O cão infernal era quase meio metro maior que um pastor alemão, com garras afiadas e dentes ameaçadores. Saliva escorria de sua boca e molhava o pelo, junto do rosnado ameaçador para mim. Um desafio, uma ameaça e um aviso ao mesmo tempo. Iria lutar e me derrotar, parecia dizer, e, ao preparar a arma para a luta, o monstro entendeu aquilo como um desafio a cumprir o que dizia não tão silenciosamente assim. Num piscar de olhos, o animal corria na minha direção tentando me atacar. Tentei me abaixar para evitar a colisão e erguer a faca, movendo-a para frente ao mesmo tempo, para cortar o corpo por baixo. Ouvi um grunhido de dor, mas não havia sentido a menor dificuldade em abaixar a arma e rolar para o lado ante do animal cair em cima de mim. O ferimento deveria ter sido leve e mal tiraria algumas gotas de sangue.

O animal virou-se para mim, com os olhos agora também figuradamente vermelhos ante de um novo ataque contra mim. Mais próximos, não havia espaço para uma nova esquiva mirabolante como as de filmes de ação ou movimento que o fizesse bater de cara em outra árvore, sobrando a luta direta. Uma investida e as garras feriram minha perna e barriga, rasgando a blusa laranja do Acampamento. Aproveitara para tentar corta-lo no ombro com a faca, porque perfurações profundas e lacerações não eram bem o melhor daquela pequena lamina. Se conseguisse, porém, feri-lo o suficiente para provocar dor quando se mexesse teria uma chance no combate. “Mas você é uma filha da noite!”, uma parte de mim parecia sussurrar e mentalmente revirei os olhos para ela. Uma filha inexperiente da noite e com poucas habilidades de combate. Não podia me dar ao luxo de não criar vantagens para mim e o novo estilo de vida, perigoso, exigia uma nova forma de encarar o mundo e enfrentar os problemas que me eram oferecidos. Não havia mais espaço para ser puramente um artista.

O animal mitológico recuou e emitiu uma mistura de grunhido e rosnar. Dor e raiva, mas ao mesmo tempo achava ter algum respeito ali por saber que aquele cheiro tão atraente só podia significar um semideus de linhagem sanguínea poderosa. Não havia apenas o cheiro atraente de Nyx, mas também o legado herdado por meu pai. E, agora, percebi o medo em seus olhos. Seu corpo tremeu ligeiramente pela percepção de frio que acabara de afligi-lo e usei aquela pequena vantagem concedida por minha aura materna para ataca-lo.

Não planejo morrer aqui, cão do inferno. — Murmurei em japonês. Sabia que talvez não entendesse, mas pouca diferença fazia... Fora mais para mim que para meu adversário. Recuando alguns passos, o animal andava meio mancando e analisava-me para escolher uma forma de ataque adequada. Então acabara por decidir pela viagem nas sombras e me atacar por trás. Não fui rápida para evitar completamente o ataque, mas os instintos de combate de um semideus também não podiam ser de tudo ignorados. O ataque causou algumas marcas na carne onde os dentes haviam furado e em resposta a lamina da adaga atingiu-o na lateral do corpo. Estava triste apenas em não saber usar melhor aquela arma.

Fosse como fosse, vi o ‘sangue’ da criatura cair na terra da floresta e nutri-la. Agora fora a minha vez de recuar e apoiar-me em uma árvore para retornar a estratégia anterior de impedir que viesse por trás de mim. Não era apenas esse o motivo, no entanto. Também precisava do pouco de sombras que estavam por ali para fechar os ferimentos, que ardiam e deixavam o pegajoso sangue escorrer e manjar a pele clara de vermelho. A respiração ofegava um pouco, por cansaço, antes de decidir tomar a ofensiva daquela batalha. Até agora estava reagindo às ofensivas do monstro, agora era eu quem ia assumir a ofensiva e acabar com aquela luta.

Flexionei as pernas e impulsionei o corpo para frente, investindo contra o monstro ao mesmo tempo em que segurava a adaga com maior firmeza com a mão hábil. O monstro, ao invés de fugir, tentou rebater o ataque com outro ataque e quando avançou contra mim aproveitei para me jogar de joelhos no chão, inclinar o corpo para trás e erguer a lamina da adaga de modo a cortar seu corpo por baixo de uma extremidade a outra sendo impulsionada pelo peso do meu corpo e do monstro quando deslizava para frente e ele ia para trás de mim. O sangue caiu em cima de mim e o corpo da criatura transformou-se em pó. Estava morto.

De pé após recuperar parte do folego, comecei a mancar a esmo. Não sabia onde estava e minha capacidade de orientação era péssima. Bufei e tentei achar qualquer sinal de para onde ir ou algum ser da natureza que pudesse ajudar. Nada. A única opção era continuar andando e torcer para chegar até a clareira. De lá, pediria orientação da ninfa para voltar para o Acampamento. Segui em frente, removendo a faca da bainha para que já estivesse com a arma em punho se precisasse lutar de novo.

A cada passo que dava, mais sinais de vida e a luz entrava mais fácil em alguns trechos. O que é claro não impedia que tropeçasse e caísse várias vezes na floresta. Os joelhos e palmas das mãos já estavam sujos e ralados, os cabelos começavam a ter gravetinhos e folhas pequenas de quando não conseguia aparar a queda e ficava com preguiça de tirar. Reclamando baixo, mancava pelos ferimentos não recuperados. Não sabia dizer quanto tempo passei andando sem uma direção e temia andar em círculos quando finalmente cheguei ao lugar desejado.
De uma hora para a outra, uma clareira surgira a minha frente. Era colorida e cheia de vida, com flores e plantas de todos os tipos. Passarinhos voavam de um lado para o outro, pousando em flores para se alimentar. O sol, ao refletir nas folhas e pétalas e criava pequenos arco-íris no ar especialmente úmido. Um passo a frente e senti raízes se enroscando em minhas pernas. A origem, é claro, era a ninfa que guardava o lugar. Droga, deveria ter me anunciado antes de invadir a casa dela.

Não vim para fazer mal a você. Quíron precisa de alguns remédios e pediu para vir buscar. Sou Chieko Himuro, chalé de Nyx. — Anunciei, procurando a ninfa pelo canto dos olhos. Vi a minha direita uma garota de cabelos esverdeados, com olhos na mesma cor e pele bronzeada. Sorri meio sem jeito e virei o corpo tanto quanto as raízes permitiam e guardei a adaga na bainha. — Os curandeiros não podiam deixar a enfermaria.

As raízes afrouxaram e a ninfa se aproximou, analisando minha postura. Sem ver ameaça, as raízes voltaram para dentro da terra. Com os ânimos mais calmos, pude ver melhor a garota e constatei que era bonita.

O que Quíron deseja? — Quando ela perguntou, peguei na bolsa os papeis que o centauro me entregara e mostrei a ela as plantas, uma por uma.

Poderia me ajudar? Não sou muito boa com remédios.

A ninfa concordou e me guiou entre as plantas, colhendo um pouco de cada de acordo com as instruções que Quíron havia anotado. Coloquei-as na bolsa, separadas em raminhos que a ninfa organizara e deixei-a aberta para que não cozinhassem. Talvez por piedade do meu estado, acabei saindo aquela clareira guiada por um dos animaizinhos que morava ali e era amigo da ninfa. Se havia saído do Acampamento por volta das dez da manhã, a demora em achar a clareira somada com a batalha fizera que voltasse ao Acampamento depois do meio dia... E agora tinha que comer e procurar a enfermaria para cuidar dos ferimentos, além de entregar as ervas.

Itens Levados:
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Somnus
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Publicado por Somnus Ter Out 09 2018, 08:58

Heroes of Olympus

Critérios avaliativos


Ortografia –  5/5
Criatividade – 5/5
Coerência – 5/5
Ações realizadas – 5/5

Nota: Mais uma vez ela nos trás os resultados máximos em avaliação! Parabéns! Queria dizer que gostei realmente de ver que aceitou minha dica e alterou o narrador para primeira pessoa, isso com certeza deixou sua narrativa ainda mais fluída e muito boa de ser lida. Quero dar os parabéns! Em termos de escrita, só encontrei uma palavra que não concordava com a frase, no mais estava tudo certinho. E em termos de ação, também acredito ter sido uma luta justa para alguém do seu nível. Parabéns novamente!

Deconto: 25 de Energia e 20 de Vida.
XP Recebido – 200 XP
100 Dracmas



                          
                           
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